A órbita terrestre está repleta de satélites e equipamentos eletrônicos. Esses dispositivos estão suscetíveis a impactos do clima espacial, principalmente das explosões solares. Para proteger sua tecnologia, os Estados Unidos assinou a Lei Proswift, a fim de prever o clima espacial e limitar os danos.
A lei ordena que as agências federais, como Nasa, Noaa e o Departamento de Defesa se coordenem com empresas privadas para estudar o impacto potencial do clima espacial e estimular pesquisas para que a tecnologia possa resistir aos efeitos. Além disso, as agências vão desenvolver um backup para o satélite do Observatório Solar e Heliosférico, que já está em funcionamento há 25 anos.
Pode levar muito tempo para que a Proswift resulte em medidas significativas. O país, porém, tem muita confiança na lei, resultante de esforço bipartidário do senador Cory Gardner e do senador Gary Peters. Os políticos acreditam que, apesar do custo elevado, o investimento vale a pena. Isso porque, segundo estimativa do Lloyds of London, um grande incidente com o clima espacial pode custar até US$ 2,6 trilhões em blecautes, interrupções de satélites e problemas de tráfego aéreo.
Estados Unidos querem proteger seus satélites. Foto: NOAA Photo Library
Além disso, o dinheiro que os EUA gastam neste investimento pode render dividendos caso o país possa se recuperar de explosões solares com relativamente poucos problemas. Portanto, os políticos acreditam que, além disso, a proteção aos seus satélites e equipamentos pode dar uma vantagem em relação aos seus rivais políticos.
Comunicações por satélite
Este não é o único investimento do país no segmento espacial. O Laboratório de Pesquisas da Força Aérea dos Estados Unidos (AFLR) estuda um acordo com as empresas Isotropic Systems e SES Goverment Solutions para consolidar uma “nova geração” de tecnologia de comunicações por satélite com a proposta de apoiar operações militares do país.
De acordo com a Fox News, junto ao Exército norte-americano, a instituição faz testes com um protótipo de antena formadora de feixe óptico da companhia Isotropic Systems, para averiguar a capacidade do equipamento de se conectar simultaneamente com duas constelações de satélites na órbita geoestacionária (GEO) e na órbita média da Terra (MEO).
Via: Engadget