Confira os 10 eventos astronômicos para acompanhar em 2020

Diversos deles poderão ser vistos da América do Sul
Redação12/12/2019 14h05, atualizada em 12/12/2019 16h21

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Mais um ano se aproxima e, com ele, mais eventos astronômicos para serem observados, que vão de chuvas de meteoros à um eclipse total e um “anel de fogo”. A seguir, listamos os dez fenômenos celestes mais interessantes para ver em 2020:

4 de janeiro: chuva de meteoros Quadrântidas

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Foto: Brian Emfinger

Na manhã do dia 4 de janeiro, é provável que haja uma chuva de meteoros, chamada Quadrântidas, na Europa e na América do Norte. Nos Estados Unidos e Canadá, os observadores a leste são os preferidos e a atividade máxima ocorre às 7 horas da manhã (horário de Brasília). Neste momento, o radiante da chuva de meteoros, localizado na constelação do Boieiro, estará na parte mais escura do céu ao Nordeste.

No momento mais intenso da chuva, mais de 100 meteoros estarão visíveis a cada hora. Vale lembrar que o influxo do Quadrântidas é bastante agudo e seis horas antes e depois do pico da chuva, esses meteoros azuis aparecem com apenas um quarto das taxas mais altas.

18 de fevereiro: Marte atrás da Lua

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Foto: SkySafari App

À medida que a lua minguante se eleva nas primeiras horas da manhã do dia 18, donos de telescópios e binóculos podem se preparar para um evento incomum: o satélite natural deslizará na frente de Marte para os espectadores da América do Norte, América Central e América do Sul, especialmente em países como Cuba e Haiti.

Este evento ocorrerá antes do nascer do Sol na metade ocidental da América do Norte; para a metade oriental do continente, a lua cruzará na frente de Marte à luz do dia, quando o Planeta Vermelho não estiver visível.

2 e 3 de abril: “noites de glória” para Vênus

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Foto: ESO/Y. Beletsky

O início de abril encontra Vênus perto do pico mais alto de sua aparição noturna e perto do aglomerado de estrelas das Plêiades – exatamente como em abril de 2012. O próximo evento parecido ocorre novamente só no início de abril de 2028, daqui a oito anos.

Nessas noites, a brilhante lanterna de magnitude –4,5 estará à beira do aglomerado e quase sobrecarregará a visão a olho nu das Plêiades. Com ampliação telescópica suficiente, a deslumbrante aparição de Vênus será visível. O planeta também permanecerá no céu extraordinariamente até tarde da noite, dependendo da sua localização. No final de abril, o planeta estará se aproximando de seu brilho máximo.

7 de abril: maior lua cheia do ano

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Imagem: Nasa/JPL-Caltech

Em 7 de abril, às 16h no horário de Brasília, a Lua chegará ao ponto mais próximo da Terra em 2020: uma distância extrema de 356.907 quilômetros. Oito horas e 35 minutos depois, ela ficará oficialmente cheia. Além disso, a quase coincidência desta lua cheia com o perigeu (ponto da órbita de um astro ou satélite em torno da Terra, no qual ele se encontra mais próximo de nosso planeta) resultará em uma das superluas de 2020 e uma gama dramaticamente grande de marés altas e baixas do oceano.

21 de junho: eclipse anular do sol

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Foto: Koji Kudo

O primeiro dos dois eclipses solares de 2020 será visível em partes da África, Arábia, Paquistão, norte da Índia, sul da China, Taiwan, Mar das Filipinas e Oceano Pacífico. Embora a Lua nova passe diretamente sobre a face do sol, ela não o cobrirá inteiramente porque estará mais longe do que a média da Terra, tornando o tamanho aparente 0,6% menor do que o Sol.

Como consequência, um anel de luz solar extremamente fino brilhará em torno da silhueta escura da Lua, configurando um eclipse anular.

No Norte da Índia, a passagem do anel de luz solar dura apenas 38 segundos. Um eclipse parcial será visível em praticamente toda a Ásia, África e norte da Austrália.

12 de agosto: chuva de meteoros Perseidas

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Foto: Sergio Garcia Rill

Perseidas são uma chuva de meteoros conhecida pelos amantes de astronomia. Vale lembrar que a Lua do último trimestre pode interferir um pouco na exibição de meteoros. Mesmo assim, em condições ideais como um céu limpo e escuro, é possível ver o pico da chuva que ocorre na manhã de 12 de agosto.

Outubro é o mês de Marte

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Foto: NASA/ESA/STScI

Como foi o caso em 2018, 2020 será um ano espetacular para Marte. O planeta chegará à oposição ao Sol em 13 de outubro, na constelação de Peixes, visível do crepúsculo ao amanhecer e brilhando com uma magnitude impressionante de –2,6, três vezes mais brilhante que Júpiter. Entre 29 de setembro e 28 de outubro, o Planeta Vermelho substituirá Júpiter como o segundo planeta mais brilhante e se tornará o terceiro objeto mais brilhante no céu noturno (próximo à Lua e Vênus).

13 e 14 de dezembro: chuva de meteoros Geminídeos

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Foto: Matt Skinner/Lights Out Photography

Geminídeos, uma das melhores chuvas de meteoros do ano, está programada para atingir seu máximo no final da noite de 14 de dezembro até a manhã de 15 de dezembro, quando serão vistos 60 a 120 meteoros lentos por hora. Claro, em condições ideais de céu escuro e limpo. Espere que pequenos meteoros fracos dominem nas noites anteriores ao pico; já durante e após o pico, meteoros brilhantes devem aparecer.

14 de dezembro: eclipse total do Sol

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Foto: ESO/P. Horálek/Solar Wind Sherpas project

O eclipse final de 2020 será visível apenas nos dois terços inferiores da América do Sul e em uma fatia estreita do sudoeste da África. O caminho estreito do eclipse total começa sobre o Oceano Atlântico Sul, demorando cerca de 25 minutos para varrer o sudeste através da seção da Patagônia no Chile e Argentina, e depois continuando sobre o Oceano Atlântico Sul, terminando ao pôr do Sol local a cerca de 230 milhas (370 quilômetros) a sudoeste da costa da Namíbia.

21 de dezembro: A “grande conjunção” de Júpiter e Saturno

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Foto: SkySafari App

Júpiter e Saturno estão juntos em média uma vez a cada 20 anos. Quando eles se aproximam, geralmente são separados por um ou dois graus. Porém, no dia 21 de dezembro, ambos oferecerão uma rara oportunidade para serem vistos no mesmo ângulo de um telescópio de alta potência. De fato, essa será a conjunção “mais estreita” desses dois desde 1623; eles serão separados por apenas um quinto do diâmetro aparente da lua cheia.

Via: Space.com

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital