Um estudo divulgado por William Romoser, professor da Universidade de Ohio, na semana passada, analisou fotos de Marte e encontrou o que parecem ser alguns insetos e outros bichos na superfície do planeta. Agora, para acabar com as teorias da conspiração que surgiram, a Nasa veio a público e negou veementemente a existência de “criaturas semelhantes a insetos e répteis” em Marte.
Alana Johnson, diretora de relações públicas da agência espacial, em comunicado à Fox News ainda declarou: “A opinião geral da maioria dos estudiosos da comunidade científica é que as condições atuais da superfície de Marte não são adequadas para suportar água líquida ou vida complexa”.
Johnson acrescentou que o objetivo da empresa é “a busca pela vida no universo”, e, com a próxima missão prestes a decolar, o rover Mars 2020, a Nasa espera dar o próximo passo “para explorar o potencial de vidas passadas no Planeta Vermelho”.
“Embora ainda não tenhamos encontrado sinais de vida extraterrestre, a Nasa explora o sistema solar e além para nos ajudar a responder perguntar fundamentais, incluindo se estamos sozinhos no universo”, continuou Johnson.
Romoser passou os últimos anos vendo várias fotos disponibilizadas por missões realizadas ao Planeta Vermelho. Após esse período de análises, ele afirmou que viu várias “formas semelhantes a insetos, estruturados de maneira semelhante a abelhas, bem como parecidos com répteis”.
Para sobreviver às condições adversas do solo marciano, esses insetos devem possuir uma estrutura bastante diferente dos presentes na Terra, já que a atmosfera de Marte é composta por 95% de dióxido de carbono, 2,6% de nitrogênio molecular, 1,9% de argônio, 0,16% de oxigênio e 0.06% de monóxido de carbono. Para fins de comparação, a atmosfera da Terra é de 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio, 0,9% de argônio e 0,03% de dióxido de carbono, além de quantidades vestigiais de outros elementos.
A próxima expedição da Nasa, o Mars 2020, com previsão de aterrissagem em 18 de fevereiro de 2021, procurará sinais de seres extraterrestes fossilizados quando explorar a cratera Jezero do Planeta Vermelho.
Via: Fox News