Covid-19: Nova Zelândia volta a ter transmissão local após 102 dias

Casos foram registrados em Auckland, em quatro pessoas da mesma família; origem dos casos ainda é desconhecida
Redação11/08/2020 15h13, atualizada em 11/08/2020 15h40

20200811121836

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Após 102 dias sem registrar casos de transmissão local do coronavírus, a Nova Zelândia anunciou que quatro pessoas de uma mesma família de Auckland foram contaminadas. A origem dos casos ainda é desconhecida, mas a cidade, a maior do país, foi colocada em nível três de alerta até sexta-feira (14). A medida faz com que as pessoas devam ficar em casa, enquanto os estabelecimentos permanecem fechados.

“Estes três dias nos darão tempo para avaliar a situação, coletar informações, garantir que tenhamos um rastreamento de contato abrangente para que possamos descobrir mais sobre como estes casos surgiram e tomar decisões sobre como responder a ele assim que tivermos mais informações”, destacou Jacinda Ardern, primeira-ministra do país. “Todos esperávamos não voltar a estar nessa posição, mas também nos preparamos para isso”, acrescentou.

Além disso, todo o país subirá para o nível dois de alerta pelo mesmo período. Com isso, os eventos estão limitados a apenas 100 pessoas, que precisarão manter o distanciamento social uma das outras.
Ashley Bloomfield, diretora-geral de saúde do país, afirmou que as infecções foram confirmadas após uma pessoa de 50 anos ir ao médico com os sintomas na última segunda-feira (10). “É importante ressaltar que a pessoa não tem histórico de viagens ao exterior”, afirmou, acrescentando que a origem ainda é desconhecida.

Reprodução

Primeira-ministra Jacinda Ardern anunciou que país subiu para nível dois de alerta após casos confirmados. Foto: AP Photo

A Nova Zelândia foi considerada um exemplo no combate ao coronavírus. O país impôs um bloqueio rigoroso no final de março, o que conteve a propagação do vírus. A vida já havia voltado ao normal para a maioria da população, incluindo com a realização de grandes eventos sem nenhuma limitação de público.

Vacina russa

Nesta terça-feira (11), a Rússia se tornou o primeiro país a fazer o registro oficial de uma vacina contra a Covid-19. Apesar do ceticismo de autoridades do mundo todo, a nação afirma que a imunização é eficaz e segura.

Para demonstrar que a criação é capaz de proteger contra o vírus, o presidente Vladimir Putin afirma que uma de suas filhas já foi vacinada e que desenvolveu um grande número de anticorpos após receber duas doses.

Segundo Kirill Dmitriev, chefe do fundo soberano da Rússia, a vacina russa contra a Covid-19 será produzida no Brasil a partir de novembro, desde que obtida a aprovação da Anvisa.

Via: MedicalXpress

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital