Pelo menos nove desenvolvedores de uma vacina contra a Covid-19, da Europa e dos Estados Unidos, prometeram respeitar os padrões científicos em suas soluções. Entre as farmacêuticas, estão a Pfizer e a AstraZeneca.

Em um comunicado conjunto, as empresas firmaram um “compromisso histórico de preservar a integridade do processo científico, enquanto trabalham com vista a registros e aprovações regulatórias globais em potencial das primeiras vacinas contra a Covid-19”. 

A manifestação das empresas acontece pouco após o chefe da Agência de Alimentos e Remédios (FDA) dos Estados Unidos afirmar que o processo de aprovação normal pode ser contornado na situação atual. Para ele, isso pode ser feito se as autoridades se convencerem de que os benefícios superam os riscos.

publicidade

ReproduçãoRússia foi o primeiro país a aprovar vacina contra a Covid-19. Foto: Shutterstock

Para que uma vacina seja aprovada, ela deve passar por uma série de testes para que seja comprovada sua segurança e eficácia. Por conta disso, o registro russo para uma vacina surpreendeu o mundo, já que o imunizante só tinha passado pela primeira fase de testes.

“Queremos que se saiba que, também na situação atual, não estamos dispostos a comprometer a segurança e a eficiência”, destacou Ugur Sahin, executivo-chefe da BioNTech, parceira de desenvolvimento da Pfizer.

Vacina deve priorizar jovens e crianças, diz estudo

Nos Estados Unidos, pesquisadores estão propondo um possível calendário para a distribuição de vacinas contra a Covid-19, quando estiverem disponíveis. A pedido dos centros de controle e prevenção de doenças e dos institutos nacionais de saúde, profissionais de academias nacionais de ciências, engenharia e medicina, elaboraram um estudo no qual defendem que jovens e crianças também devem ser priorizados para receber as primeiras doses.

De acordo com o documento, a aplicação da vacina deve priorizar profissionais do setor de saúde, idosos quem morem com outras pessoas mais novas (situação de convivência), jovens e crianças. O último grupo a ser priorizado pode ser uma surpresa, visto que muito se fala em primeiro proteger os mais vulneráveis à doença, que neste caso seriam os idosos.

Via: Agência Brasil