Covid-19: EUA autoriza teste rápido de US$ 5 da Abbott

BinaxNOW usa a mesma tecnologia de testes de gravidez e leva 15 minutos para revelar resultado; empresa também lançou um app sincronizado ao teste
Redação27/08/2020 12h12, atualizada em 27/08/2020 12h49

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Na quarta-feira (27), a Food and Drug Administration (FDA) autorizou o teste rápido da Abbott para diagnosticar a Covid-19. O exame, que custa apenas US$ 5, funciona em um simples cartão que usa a mesma tecnologia de um teste de gravidez e precisa de apenas 15 minutos para fornecer o resultado.

Além do BinaxNOW, como é chamado, a empresa também lançou um aplicativo que é sincronizado com o teste e, para aqueles que tenham um resultado negativo, fornece um “passe digital de saúde”. Para o CEO Robert Ford, a combinação do app e do exame é uma “solução de teste abrangente”.

Segundo a FDA, o novo teste pode ser usado em consultórios médicos, salas de emergência e nas escolas. Para chegar ao resultado, basta utilizar um cotonete próprio para retirar uma amostra nasal e, em seguida, inserir diretamente no BinaxNOW. Em caso positivo, aparece uma linha colorida no cartão.

Coronavirus17c1e6219e57e25c.jpgResultados rápidos podem ajudar a isolar pessoas contaminadas mais rapidamente. Foto: Shutterstock

Para detectar a presença ou não do vírus, o exame procura pequenas proteínas na superfície do coronavírus. Essa metodologia tende a ser menos precisa, mas, segundo alguns pesquisadores, a testagem frequente, estimulada pelo baixo preço, é a melhor maneira de controlar a pandemia. Segundo a Abbott, seu exame tem precisão de 97,1% em caso de resultado positivo e 98,5% em caso negativo.

“Com um teste rápido de antígeno, você tem um resultado imediato, tirando as pessoas infectadas das ruas e colocando-as em quarentena para que não espalhem o vírus”, destacou Joseph Petrosino, professor do Baylor College of Medicina.

A empresa planeja produzir 50 milhões de testes até outubro.

Coronavírus em carne congelada

A pandemia do novo coronavírus já atingiu quase 24 milhões de pessoas, com mais de 813 mil casos fatais no mundo todo. Mesmo circulando há pelo menos oito meses, o Sars-Cov-2, responsável pela infecção, ainda possui muitos mistérios. Agora, em um estudo publicado no site bioRxiv, foi descoberto que o vírus pode sobreviver a até três semanas em carnes e peixes congelados.

Para chegar à conclusão, os pesquisadores coletaram pedaços de salmão, frango e porco em supermercados de Singapura e adicionaram uma amostra do coronavírus a eles. Depois, os alimentos foram armazenados a uma temperatura de -39ºC, semelhante às usadas para transporte internacional, e -20ºC, temperatura de congelamento padrão.

Após 21 dias, a análise mostrou que o Sars-Cov-2 ainda estava presente nas amostras.

Via: The Verge

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital