TIM e Vivo assinaram hoje (23) um acordo de compartilhamento de suas infraestruturas de rede. O documento prevê a partilha da rede 2G e a evolução do compartilhamento da infraestrutura de 700MHz (que serve o 4G) em cidades com menos de 30 mil habitantes — que poderá ser expandido no futuro para municípios maiores.
Segundo as empresas, serão analisadas oportunidades de eficiência e redução de custos em operações e manutenção da infraestrutura e energia elétrica, bem como a viabilidade do compartilhamento de redes em outras tecnologias.
De acordo com Christian Gebara, presidente da Vivo, um dos principais objetivos da iniciativa é liberar dinheiro para que as companhias possam investir nas “tecnologias do futuro”. “Em um momento em que a demanda por dados cresce exponencialmente, buscamos uma melhora relevante na experiência do cliente, bem como a realocação de recursos para novas tecnologias como o 4G, 4,5G e Fibra”, explica.
Para o presidente da TIM, Pietro Labriola, “o compartilhamento de infraestrutura é a solução industrial crucial para o desenvolvimento das telecomunicações no país”. Segundo ele, “este acordo representa uma iniciativa eficiente, que aumenta a velocidade de implantação de redes, reduzindo o nível de custos e impactos”.
A partir desta terça-feira, as empresas devem trabalhar para detalhar o plano de compartilhamento, que segundo a TIM e a Vivo, segue um processo de digitalização sustentável, ao longo dos próximos 90 dias. Ao final, as estratégias devem ser submetidas à Anatel para aprovação.