Durante a pandemia do novo coronavírus, as vendas online dispararam. Com isso, lojas como Amazon viram seus negócios crescerem consideravelmente. Mesmo assim, a empresa ainda trava uma batalha violenta com rivais locais em países como o Brasil. Para tentar se destacar, a empresa planejou o Prime Day – que desembarcou por aqui pela primeira vez.

O evento, que abrange 19 países, acontece nos dias 13 e 14 deste mês. De acordo com a empresa, os consumidores podem esperar diversos descontos e ainda aproveitar o frete grátis oferecido pela assinatura Prime – em que os usuários pagam um valor mensal para ter diversas vantagens.

Mesmo com essa estratégia, especialistas de mercado dizem que a Amazon enfrenta alguns problemas para se estabelecer no Brasil e em alguns outros países. “A Amazon na América Latina não é o monstro que é nos Estados Unidos”, disse Marcons Pueyrredon, presidente do instituto de comércio de Buenos Aires.

Apesar de não divulgar informações específicas de venda em cada país, estatísticas de tráfego sugerem que a Amazon luta diretamente com o MercadoLibre na Argentina e com a B2W, Via Varejo e Magazine Luiza por aqui.

Apesar disso, em julho deste ano, a Amazon registrou o maior lucro em seus 26 anos de existência. Para tentar elevar isso, a empresa começou a expandir o serviço Prime para outros países. Como é o caso do Brasil, que passou a ter o serviço de assinatura, que custa R$ 9,99, há apenas um ano.

Desde então, as assinaturas dispararam, mas o serviço sozinho não deve ser suficiente para impulsionar as fortunas da Amazon, disse Gene Munster, sócio-gerente da Loup Ventures, empresa de pesquisa especializada na análise de capital de risco.

Contudo, o especialista indica que a empresa “está crescendo. Mas não se trata de crescer, trata-se de tentar acompanhar o ritmo” dos concorrentes.

Via: Reuters