A Microsoft quer reduzir emissões de CO2 durante viagens de negócios de seus colaboradores. Para isto, a empresa anunciou que vai investir em combustível de aviação sustentável em voos com rotas que vão do Aeroporto Internacional de Seattle-Tacoma, localizado próximo à sede corporativa da Microsoft, até os aeroportos internacionais de San Francisco, San José e Los Angeles, por meio da Alaska Airlines.

A intenção é agregar ao combustível fornecido pela empresa holandesa SkyNRG, que inclusive abastece aeronaves da Alaska Airlines. O diferencial da substância é que ela é feita nos Estados Unidos a partir de óleo de cozinha usado e outros óleos vegetais. Sobre a queima deste combustível, cabe destacar que ele emite até 75% menos emissões de CO2 do que um jato tradicional à base de querosene.

“Esperamos que este modelo de combustível de aviação sustentável seja usado por outras empresas como uma forma de reduzir o impacto ambiental de suas viagens de negócios”, afirmou Judson Althoff, vice-presidente executivo de negócios comerciais mundiais da Microsoft.

Vale lembrar que as viagens de negócios da empresa foram responsáveis por 3% de suas emissões de carbono no ano passado. O número é equivalente a 392.557 toneladas métricas de dióxido de carbono. Embora este número possa ser considerado pequeno, as viagens de negócios da empresa têm sido cada vez mais frequentes desde 2017.

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Microsoft fez parceria com empresa de combustível sustentável para diminuir a emissão de carbono durante suas viagens de negócios. Créditos: LCV/Shutterstock

Emissões de combustível de aviões costumam ser uma das maiores fontes de queima de CO2 no mundo. As paralisações trazidas pela pandemia causada pela Covid-19 devastaram viagens domésticas e internacionais resultando em uma queda de 47% nas emissões nos primeiros sete meses do ano.

A Microsoft se comprometeu, em janeiro deste ano, a remover mais dióxido de carbono do que emite até 2030. A empresa também afirmou que, até 2050, reduzirá o mesmo volume de carbono que já emitiu em toda sua história. Mas apesar de todas as promessas, ainda não há mecanismos efetivos que consiga capturar grande quantidade de dióxido de carbono.

Via: The Verge