De acordo com um relatório recente do Nikkei, principal índice econômico da Bolsa de Valores de Tóquio, o Japão começou a planejar uma estratégia abrangente para a tecnologia “pós-5G” (6G) que atinge velocidades de comunicação dez vezes mais rápidas que o 5G até 2030.

O relatório afirma que China, Coreia do Sul e Finlândia também iniciaram pesquisa, desenvolvimento e investimento nesse segmento, mas o Japão foi surpreendentemente lento com a adoção da tecnologia 5G e espera compensar com um impulso inicial em direção ao 6G.

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O Ministério de Assuntos Internos e Comunicações do Japão estabelecerá um grupo de pesquisa em janeiro, sob a presidência da Universidade de Tóquio e sob supervisão direta do ministro de assuntos gerais Takao Sanae. Pessoas relevantes da NTT, empresa telefônica que domina o mercado de telecomunicações do Japão, e da Toshiba também serão convidadas a discutir as metas de desempenho 6G e seu eventual suporte até junho.

O Japão alega que, ao usar a tecnologia de comunicação de alta velocidade “pós-5G”, é possível representar uma sociedade futura na qual imagens estereoscópicas individuais emergem de salas de conferência ou salas de aula distantes, e robôs cuidam de pessoas.

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O país investirá US$ 2 bilhões, cerca de R$ 8,1 bilhões, na pesquisa e desenvolvimento do 6G. Se espera que a rede forneça uma velocidade 10 vezes mais rápida que a proporcionada pelo 5G, o que, no momento, parece um tanto quanto irreal. Ondas de alta frequência incomuns serão usadas na rede 6G.

O Japão não foi o único país a agir nesse sentido. O governo chinês anunciou em novembro de 2019 que estabelecerá duas instituições de P&D em 6G. As universidades finlandesas e instituições afiliadas ao governo também lançaram projetos de pesquisa e desenvolvimento em 6G. Na Coreia do Sul, a Samsung e a LG montaram centros de pesquisa em 2019.

Via: Gizmochina