Elon Musk sugeriu, neste domingo (19), que os implantes cerebrais desenvolvidos por sua startup Neuralink serão capazes de reproduzir músicas diretamente no cérebro do usuário. Ao ser questionado sobre a possibilidade por um cientista de computação no Twitter, o cofundador da companhia respondeu “sim” sem oferecer mais detalhes sobre a tecnologia.

O executivo, que também comanda a Tesla e a SpaceX, ainda confirmou a outro seguidor que os chips devem ser capazes de estimular, quando necessária, a liberação de hormônios, como ocitocina e a serotonina.

Criada em 2016, a Neuralink pretende desenvolver uma interface cérebro-máquina para estabelecer uma simbiose entre humanos e computadores. As soluções da companhia prometem assistir pacientes portadores de síndromes neurológicos, como a Doença de Parkinson. Musk, no entanto, já indicou que a tecnologia da startup também promete igualar a capacidade de humanos com a inteligência artificial avançada.

Recentemente, o empresário declarou que a Neuralink deve anunciar novas atualizações no dia 28 de agosto. A companhia já conduz experimentos em animais e, no início do ano, Musk comentou a possibilidade de iniciar testes em humanos ainda em 2020.

A empresa desenvolve um robô capaz de instalar “fios” munidos de eletrodos no tecido cerebral. A máquina consegue instalar até seis fios por minuto, com incisões de 2 milímetros de comprimento, de acordo com declaração de Musk em fevereiro.

De acordo com o The Independent, o sistema funciona o empresário já chegou a comparar o procedimento com cirurgias oculares refrativas (LASIK) – em que médicos usam raios laser para remodelar a córnea do paciente e a capacidade de focalização do olho.

Oportunidade

Elon Musk ainda aproveitou o Twitter neste fim de semana para buscar novos integrantes para sua equipe de profissionais na Neuralink. Em publicação na rede social, ele destacou que companhia busca por especialistas em tecnologia de dispositivos vestíveis e telefones.

Já o site da empresa registra ao menos 11 oportunidades de trabalho para funções como engenheiro mecânico, engenheiro de software robótico e técnico de histologia – campo da biologia que estuda tecidos.

Fonte: The Independent