Segundo informações divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo, o aplicativo de entrega iFood fechou um acordo comercial com a Hekima, empresa de inteligência artificial (IA) e big data de Minas Gerais.

O contrato firmado faz parte de um projeto para tornar o iFood líder do segmento de IA na América Latina. A empresa quer implementar o sistema para compreender as características e preferências de cada cliente.

“Estamos transformando a alimentação. Há pouco tempo, o delivery era feito por linha telefônica. No futuro, vai ser tão prático, e a logística tão boa, que vão questionar se vale a pena ter cozinha em casa. Para isso, precisamos conhecer o cliente no detalhe”, informou Bruno Henriques, vice-presidente de inovação do iFood, à Folha.

A Henika se orgulha de ser uma empresa que, para transformar dados em informação, cria e aplica tecnologias de computação cognitiva. O objetivo é fazer com que as companhias contratantes melhorem o desempenho dos negócios.

Com um valor não divulgado, o acordo, segundo Henriques, serviu para criar uma equipe em um segmento de profissionais que enfrenta escassez no Brasil. “Estamos trazendo pessoas que são realmente do ramo, com experiência na área. Aqui no Brasil, estima-se que tenha menos de 600 pessoas com essa formação”, declarou o vice-presidente.

Método de entrega

Além do investimento em maneiras de entender o cliente, o iFood trabalha em uma solução que procura otimizar as entregas aos consumidores. A empresa tem planos para investimentos na área de entregas autônomas por veículos ou drones.

Fernando Martins, gerente de inovação logística do iFood, disse, em outubro de 2019, que a empresa planeja iniciar testes de entregas com robôs ainda em janeiro.

Os dispositivos de entrega serão fabricados pela empresa brasileira Synkar. A previsão é que o serviço automático seja disponibilizado para todos os usuários no segundo semestre deste ano. A ideia é utilizá-los em shoppings e condomínios. Os dispositivos vão buscar o pedido nas praças de alimentação para que sejam entregues aos motoristas, que finalizarão as viagens.

Via: Folha de São Paulo