Em edição do Diário Oficial da União do início da semana, o governo brasileiro incluiu equipamentos de energia solar em lista de bens de capital que tiveram impostos de importação zerados até o fim de 2021. A decisão foi tomada para impulsionar os negócios no momento em que o real está desvalorizado e, dessa forma, aumenta o custo dos componentes que dependem de importação.
A Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia, colocou os itens em uma lista de “ex-tarifários”, incluindo módulos fotovoltaicos para energia solar, inversores, os “trackers” (usados para os painéis acompanharem o movimento do Sol) e outros acessórios. Entre os módulos solares, estão os monocristalinos e os bifaciais. Bombas para o líquido de irrigação também tiveram os impostos zerados.
Normalmente, os tributos dos módulos solares são de 12%, enquanto nos inversores chegam a 14%, segundo o presidente ad Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia. A medida entra em vigor a partir de 1º de agosto.
Equipamentos de produção de energia solar têm impostos zerados até fim de 2021. Foto: Reprodução
Painel ‘anti-solar’
Painés solares são uma forma de produzir energia limpa, que não depende de combustíveis fósseis. Mas tem limitações, como a incapacidade de produzir energia à noite. Isso significa que temos que desenvolver formas de armazenar energia excedente produzida durante o dia para usá-la quando não há geração.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Davis detalharam em um novo artigo publicado na revista ACS Photonics um método para criar um “painel solar” capaz de gerar energia à noite: basta criar algo que funcione exatamente da maneira oposta à forma como os painéis solares funcionam durante o dia. O projeto está sendo chamado de “painel anti-solar”.
Via: Uol