À medida que as eleições estadunidenses se aproximam, as redes sociais buscam meios mais efetivos para frear a desinformação diante de decisões importantes para o país. O Facebook e o Twitter, por exemplo, são as plataformas mais ativas nesse aspecto.

No caso do Facebook, a plataforma lançou uma página para centralizar informações reais acerca das eleições dos Estados Unidos, a fim de fornecer, com fácil acesso, dados precisos sobre as votações, campanhas, candidatos e demais assuntos relacionados. A empresa também alegou estar discutindo com autoridades o impacto que as fake news podem ter nos resultados eleitorais.

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Já o Twitter desenvolveu novas políticas que “enfatizam informações precisas sobre todas as opções disponíveis para votar, incluindo por correio e votação antecipada”. Os recursos devem chegar à plataforma no mês que vem. Além disso, a empresa anunciou que quer expandir suas “políticas de integridade civil” para lidar com publicações que contenham informações falsas referentes aos formatos de votos e outros procedimentos eleitorais.

Vale lembrar que as especificações das eleições estadunidenses de 2020 ainda estão em processo de definição e que, portanto, existem muitas informações sendo espalhadas sem confirmações oficiais.

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Facebook remove postagem de Trump por fake news sobre a Covid-19

No dia 5 de agosto, o Facebook declarou que removeu uma publicação feita pela conta oficial de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. A postagem em questão reproduzia um trecho de uma entrevista do político à Fox News em que ele afirma que as crianças são “quase imunes” ao novo coronavírus.

Reprodução

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Donald Trump. Imagem: Tia Dufour

Em declaração enviada ao Washington Post, Andy Stone, porta-voz do Facebook, disse que o vídeo compartilhado inclui “falsas alegações de que um grupo de pessoas é imune à Covid-19, o que é uma violação da política sobre desinformação em relação à Covid”.

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Apesar de ser algo novo para o Facebook, o Twitter constantemente realiza ações para mitigar o compartilhamento de informações falsas por fontes ligadas a Trump. O caso mais recente ocorreu também em 5 de agosto.

O Twitter afirma que realizou o bloqueio temporário de uma conta oficial criada para promover a reeleição de Donald Trump nos Estados Unidos. O fato ocorreu após um tuíte com informações equivocadas sobre a Covid-19 ser postado.

Via: Reuters