Sempre que um buraco misterioso aparece em algum ponto da Terra, os pesquisadores buscam rapidamente uma forma de estudá-lo e medir os perigos para a população. Quando isso acontece sob o oceano não é diferente. Por conta disso, um grupo de cientistas está a caminho de um “buraco azul” na costa da Flórida.

A caverna subaquática chamada “Banana Verde” está sendo pesquisada há cerca de três anos, e permitirá que os cientistas aprendam um pouco mais sobre as formas de vida e condições do ambiente nessas formações únicas. Profissionais da Florida Atlantic University, do Mote Marine Laboratory, do Georgia Institute of Technology e da US Geolofical Society vão explorar a cavidade que se abre a 47 metros abaixo da superfície e se estende por uma profundidade de 130 metros.

Os principais objetivos do mergulho, que deve ocorrer em agosto, é examinar quais micróbios vivem no buraco, medir os níveis de nutrientes e avaliar se a caverna se liga de alguma forma com as águas subterrâneas da Flórida. “Esse link contribui para o conhecimento do ciclo do carbono entre as águas superficiais e subterrâneas”, afirmaram os pesquisadores.

ReproduçãoMisteriosas cavernas subterrâneas abrigam animais e podem influênciar águas subterâneas. Foto: Reprodução

Ainda não se sabe o que pode ser encontrado na “Banana Verde”, mas seja lá o que for, é esperado que ajude a entender melhor o que acontece dentro dessas estranhas fossas escondidas abaixo da superfície.

Novo oceano na África

Uma rachadura de 56 quilômetros de comprimento no deserto da Etiópia é a primeira pista de algo muito maior que está acontecendo sob o continente africano: três placas tectônicas estão, lentamente, se separando – num processo que dividirá a África em duas, criando uma nova bacia oceânica daqui a milhões de anos.

Para chegar a essa conclusão, o estudante de doutorado da Universidade de Leeds, Christopher Moore, vem utilizando medições de satélite para monitorar a atividade vulcânica da África Oriental. “Este é o único lugar na Terra onde você pode estudar como a fenda continental se torna uma fenda oceânica”, explica Moore.

Via: Live Science