A Amazon anunciou uma novidade para seu aplicativo móvel. Trata-se da Luxury Store, uma espécie de “loja dentro da loja” para venda de roupas de luxo. Inicialmente, apenas membros selecionados do Amazon Prime dos Estados Unidos serão convidados para acessar a novidade. Ainda não há informações se a empresa pretende expandir o serviço.

O sistema é uma nova forma de marcas apresentarem seus produtos, com mais controle sobre estoque, seleção e preço, enquanto se aproveitam do alcance da Amazon. Além disso, será possível mostrar seus itens em ‘vitrines virtuais‘, em 360 graus.

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O primeiro parceiro oficial anunciado é a grife de roupas Oscar de la Renta, mas em breve, novas marcas farão parte da plataforma.

ReproduçãoLojas terão mais autonomia para apresentar seus produtos. Foto: Amazon

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A novidade é uma tentativa da Amazon de entrar na alta moda. Apesar de ser a maior vendedora de roupas dos Estados Unidos, a empresa tem dificuldade em atrair ou manter marcas de designers, ou de luxo. Até mesmo a Nike desistiu das vendas diretas pela gigante do e-commerce em 2019, alegando que queria relacionamentos “mais diretos e pessoais” com os clientes.

Resta saber se as empresas vão se interessar pela novidade, focando nos milhões de clientes Prime da Amazon. Para Alex Bolen, CEO da Oscar de la Renta, é um caminho que faz sentido. “Para mim, dar mais atenção aos clientes existentes, além de conseguir novos clientes é a chave do jogo”, afirmou.

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Acidentes com produtos da Amazon 

No mercado norte-americano, a Amazon possui desde 2009 uma linha de produtos de marca própria chamada AmazonBasics. Em seu catálogo, são vendidos eletrônicos, utilitários para casa e até mesmo acessórios para escritório. O objetivo da gigante do varejo é oferecer aos consumidores produtos similares ao de marcas conhecidas por um preço mais baixo.

Embora vários produtos da linha figurarem no ranking de mais vendidos nos Estados Unidos, diversos consumidores relataram acidentes relacionados com mercadorias da AmazonBasics, incluindo pequenas explosões, faíscas, derretimento e até o início de incêndios.

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Em busca de uma solução definitiva, a empresa preferiu retirar parte dos itens de circulação para dar início a um processo de investigação interna.

Via: The Verge