Hospitais usam inteligência artificial para detectar sintoma da Covid-19

Além do reconhecimento facial de visitantes em hospitais, a tecnologia identifica características como sudorese e descoloração da pele, além da temperatura corporal do indivíduo
Luiz Nogueira01/04/2020 18h47, atualizada em 01/04/2020 19h22

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Com os problemas envolvendo a detecção de pessoas infectadas com o novo coronavírus, hospitais estão recorrendo à inteligência artificial (IA) e à visão de máquina para ajudar a verificar indivíduos com possíveis sintomas da doença.

O projeto, idealizado por uma empresa chamada care.ai, faz o reconhecimento facial de visitantes em hospitais, analisando características como sudorese e descoloração da pele, além de dados da temperatura corporal, tudo isso usando um sistema com IA.

Essa abordagem permite que hospitais examinem os visitantes em busca de fatores comuns em contaminados com a doença. O principal objetivo é reduzir a disseminação da Covid-19 nesses ambientes. O primeiro local a implantar a tecnologia foi o Hospital Geral de Tampa, na Flórida, que instalou o sistema em todas as seis entradas do local.

A empresa promete uma medição precisa, com margem de erro de apenas 0,3 graus. Ao detectar uma temperatura considerada febril, uma notificação será enviada via aplicativo para que o hospital possa verificar o ocorrido.

Tecnologia segura

Apesar de ser bastante interessante, a implementação desse recurso acende alguns alertas em relação à privacidade dos utilizadores. No entanto, Chackri Toleti, fundador e CEO da care.ai, garante que o processo é feito de maneira totalmente anônima. O sistema analisa apenas algumas características faciais com o objetivo de realizar somente a triagem de temperatura, e que não armazena nenhuma das informações. Todo o processo é realizado em até três segundos.

Ainda segundo ele, o sistema fornece “uma leitura digitalizada de cada pessoa”, mas que eles se preocupam com “a segurança de todos os pacientes, além de ajudar nossos clientes a criar os ambientes de atendimento mais seguros”.

Via: ZDNet

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital