Com a pandemia de coronavírus, diversos aplicativos para rastreamento de contato foram criados em diversos países. Agora, A União Europeia está iniciando testes de infraestrutura para que os apps de cada país passem a funcionar em qualquer lugar do continente. Atualmente, Tchéquia, Dinamarca, Alemanha, Irlanda, Itália e Letônia estão participando dos testes.
O serviço deve se tornar operacional em outubro. Com isso, todos os Estados-Membros do bloco poderão rastrear os contatos de pessoas que viajem dentro do continente. Segundo a Comissão Europeia, o serviço vai trocar o mínimo possível de dados. “As informações trocadas são criptografadas, reduzidas ao mínimo e armazenadas apenas o tempo necessário para rastrear infecções”, destacou o bloco.
Apesar de a Comissão afirmar que vai continuar a apoiar o trabalho de alguns países para encontrar maneiras de estender a interoperabilidade de aplicativos de rastreamento, não está claro como eles vão manter a privacidade. Isso porque, até o momento, apenas apps descentralizados são compatíveis com a ferramenta da União Europeia.
Mesmo com os problemas a serem resolvidos, a principal vantagem da interoperabilidade é evitar que os cidadãos não tenham a necessidade de baixar diversos aplicativos ao viajar pela Europa. Isso valeria também para turistas que viajarem para o continente.
União Europeia testa interoperabilidade de aplicativos de rastreamento de contato de coronavírus. Foto: Shutterstock
Apesar disso, alguns países ainda não possuem um aplicativo nacional, o que impede que o sistema da União Europeia funciona nele. Portanto, ainda levará tempo para que a interoperabilidade completa seja alcançada.
Anvisa libera retomada de testes de vacina de Oxford
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou neste sábado (12) a retomada dos testes para a vacina contra a Covid-19 no Brasil. Comandada pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com o laboratório AstraZeneca, os testes estavam suspensos desde a última terça-feira (08), quando um voluntário britânico apresentou uma reação adversa ao imunizante.
A Universidade de Oxford já tinha avisado que retomaria o estudo, mas não havia emitido nenhum comunicado oficial aos países participantes. Desde então, a Anvisa aguardava para decidir pela liberação da continuidade dos testes.
Via: TechCrunch