‘Covid-19 é quase inexistente em nossos voos’, diz United Airlines

Empresa concluiu estudo que precede volta de viagens comerciais; grupo apresentou a chance de 0,003% de infecção entre passageiros
Leticia Riente20/10/2020 12h43, atualizada em 20/10/2020 13h10

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A United Airlines publicou em sua conta oficial no Twitter, na semana passada, que concluiu um estudo que garante que a transmissão pela Covid-19 é quase inexistente durante seus voos. A pesquisa contou com a ajuda do Departamento de Defesa dos Estados Unidos para examinar os efeitos e validar ainda mais as afirmações da empresa. O anúncio visa passar segurança aos clientes da United Airlines para a reabertura de voos comerciais.

De acordo com a companhia aérea, a baixa transmissão, mesmo em voos mais longos, pode ser mantida por meio do uso de máscara de proteção facial. O grupo apresentou a chance de 0,003% de as partículas de ar infectadas com o Sars-Cov-2, vírus causador da doença, cruzarem a zona de respiração. “A Covid-19 é quase inexistente em nossos voos”, afirmou a empresa, que também garantiu aos seus futuros clientes a segurança em suas viagens.

Para chegar à conclusão, os estudos foram baseados nas interações de dois corpos durante uma viagem, com voos completos e todos os assentos ocupados. Com os participantes fictícios, a companhia apontou que voos com a capacidade total não devem ser temidos, considerando que a máscara seja suficiente para conter a transmissão pelo novo coronavirus.

Ainda segundo o relatório, um passageiro saudável só poderia ser infectado por outro testado como positivo se estes viajassem lado a lado por pelo menos 54 horas. O estudo intitulado “TRANSCOM / AMC Commercial Aircraft Cabin Aerosol Dispersion Test” afirma que as máscaras bastam para se proteger da pandemia em um voo, mesmo que ele seja internacional.

Alternativa para recuperar receita

Com a pandemia da Covid-19, companhias aéreas de todo o mundo perdem em receita, pois a recomendação de isolamento social fez com que os milhões de clientes destas empresas deixassem de utilizar seus serviços. Com o objetivo de tentar recuperar um pouco do montante perdido neste ano e por ainda não ter previsão de volta para seus voos comerciais, a Singapore Airlines decidiu transformar seus aviões em restaurantes.

Os ingressos para ocupar os lugares disponíveis nos aviões estacionados em Xangai foram esgotados em 30 minutos após a abertura das vendas. Os modelos Airbus A380 receberão os visitantes nos dias 24 e 25 de outubro. Foram vendidas quatro categorias diferentes de refeições, que vão desde um banquete em uma suíte por cerca de US$ 474 (R$ 2.621,22 em conversão direta) até uma experiência mais econômica que equivale a US$ 39 (R$ 215,67 em conversão direta).

Via: Tech Times

Colaboração para o Olhar Digital

Leticia Riente é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital