A Singapore Airlines transformou dois de seus aviões que estão estacionados no aeroporto de Xangai, na China, em restaurantes. Com a queda na receita causada pela pandemia da Covid-19, a companhia tem procurado novas formas de incrementar seus ganhos. Os ingressos para ocupar os lugares disponíveis nos aviões foram esgotados em 30 minutos após a abertura das vendas.
Os modelos Airbus A380 receberão os visitantes nos dias 24 e 25 de outubro. Foram vendidas quatro categorias diferentes de refeições, que vão desde um banquete em uma suíte por aproximadamente US$ 474 (R$ 2.621,22 em conversão direta) até uma experiência mais econômica que equivale a US$ 39 (R$ 215,67 em conversão direta).
Cerca da metade dos assentos das aeronaves estarão vagas nas ocasiões, isto porque a empresa deve prezar pelo distanciamento social exigido para evitar o contágio pelo novo coronavírus.
Para recuperar receita, ideia alternativa da Singapore Airlines foi transformar aviões em restaurantes. Créditos: Aureliy/Shutterstock
Apesar dos ingressos para o evento já estarem esgotados, a Singapore Airlines planeja abrir uma lista de espera e investigará formas de acomodar a demanda extra.
Experiências gastronômicas
Para tentar mitigar pelo menos um pouco do impacto causado pelas paralisações em viagens por meio de seus aviões, a Singapore Airlines tem investido em outras experiências gastronômicas. Exemplo disso foi seu anúncio de que ofereceria entregas de comidas com pratos completos e instruções de culinária para uma “lista de reprodução especialmente selecionada para recriar a experiência a bordo da SIA”.
Em julho, a empresa relatou um prejuízo líquido de aproximadamente US$ 825 milhões (mais de R$ 4 bilhões em conversão direta) no trimestre encerrado em 30 de junho. Já no final de setembro, a Singapore Airlines anunciou que estava explorando novas maneiras de ganhar dinheiro.
A chinesa considerou oferecer voos panorâmicos, que decolam e pousam no mesmo aeroporto, mas por questões ambientais desistiu da ideia. O mesmo não fez a Qantas Airlines, empresa de turismo aéreo que investiu na simulação de voos longos para incrementar a receita.
Fonte: The Verge