Nasa desenvolve câmera para gravar pouso na Lua diretamente do solo

Intenção da agência é documentar aterrissagem da missão Artemis 3, em 2024; equipamento também deve ajudar a entender a interação da espaçonave com a superfície
Redação20/10/2020 11h53, atualizada em 20/10/2020 12h15

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A Nasa está se preparando para levar o homem de volta à Lua pela missão Artemis 3. Programada para ser lançada em 2024, a agência ainda tem alguns anos para se preparar. Nesse período, os engenheiros vão se dedicar não apenas à espaçonave que será usada, mas também no desenvolvimento de uma câmera. Com o equipamento, a Nasa pretende não apenas documentar a aterrissagem, mas também entender como o pouso afeta a superfície lunar.

Para produzir imagens fascinantes, a câmera vai se desprender da espaçonave à medida que se aproxima da Lua, partir para a superfície e gravar as imagens da chegada ao satélite natural. Os engenheiros da Nasa já estão trabalhando com a ExoCam, como foi chamada, há cerca de um ano.

Dois testes já foram realizados até agora. No primeiro, a equipe liderada por Jason Mezilis, soltou o equipamento a uma altura de 45 metros. Já no segundo, foram registradas algumas imagens da nuvem de poeira criada por uma espaçonave pairando. O próximo passo é filmar um pouso, assim como fará durante a missão Artemis.

ReproduçãoEspaçonave que vai levar o homem à Lua também vai transportar câmera que vai filmar o pouso diretamente da superfície. Foto: Nasa

Desenvolvida inicialmente para ir à Lua, os planos para a ExoCam são maiores, segundo Mezilis. Ele espera que o sistema chegue ainda mais longe, como em Titã, lua de Saturno que pode abrigar vida. Para isso, porém, seriam necessários ainda mais testes, já que a superfície do satélite natural é extremamente delicada.

Rede 4G na Lua

Essa não é a única tecnologia que deve chegar à Lua. A Nasa anunciou na última semana que a subsidiária norte-americana da Nokia (Nokia of America Corporation) foi uma das selecionadas em um programa de parcerias para desenvolver tecnologias que abrirão o caminho para operações contínuas do programa Artemis na superfície Lunar até o final desta década.

A empresa vai receber US$ 14,1 milhões (cerca de R$ 79,5 milhões) para implementar o primeiro sistema de telefonia 4G LTE no espaço. O sistema poderá “suportar comunicação na superfície lunar a grandes distâncias, aumentar a velocidade e oferecer mais confiabilidade” que os padrões atualmente em uso. Insira sua referência ao filme E.T. aqui.

Via: Futurism

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital