Conheça o interior do módulo lunar que será usado pela Nasa em 2024

Projeto desenvolvido pela Dynetics que deve ser usado no programa Artemis teve detalhes revelados em um vídeo; missão levará o homem novamente à Lua
Redação17/09/2020 11h59, atualizada em 17/09/2020 12h22

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A Nasa possui planos de levar o homem à Lua novamente em 2024, pelo programa Artemis. Com o aproximar da data, alguns detalhes da missão são revelados aos poucos. Agora, a empresa Dynetics revelou um vídeo mostrando detalhes do módulo de pouso lunar que será usado na viagem espacial, incluindo o seu interior.

Para registrar as imagens, a empresa desenvolveu um módulo quase do mesmo tamanho do que será utilizado. O modelo foi construído para que os engenheiros espaciais tenham uma melhor visão de como os astronautas irão interagir com o equipamento na ida ao satélite natural.

“O design flexível é prontamente reconfigurável, permitindo que a equipe de integração de sistemas humanos (HSI) e a tripulação de voo revisem e forneçam feedback sobre os primeiros designs de conceito e executem iterações de giro rápido”, explicou a Dynetics em uma declaração. A empresa optou por essa abordagem para que pudesse encontrar o melhor layout.

A Dynetics afirma que seu módulo de pouso é reutilizável e reduzirá drasticamente o custo da exploração lunar. Um dos seus objetivos era desenvolver um equipamento que pudesse transportar uma grande variedade de cargas úteis, como experimentos científicos e rovers pressurizados.

Encontrar um equipamento eficiente e barato pode ser fundamental para a empresa. Isso porque, além dela, a Blue Origin, do Jeff Bezos, e a SpaceX, de Elon Musk, também possuem contratos com a Nasa para desenvolver equipamentos para a missão Artemis.

Espelho primário do telescópio Roman

A Lua, porém, não é o único alvo de estudo da agência espacial. A Nasa anunciou no início de setembro que completou o desenvolvimento do espelho primário do Telescópio Espacial Nancy Grace Roman, também conhecido por WFIRST (Wide Field Infrared Space Telescope). Com lançamento previsto para 2025, a sonda recebeu o nome da cientista considerada a mãe do telescópio Hubble e será dedicada ao estudo de exoplanetas e de matéria escura.

Diferente de outros equipamentos do telescópio Roman, o espelho primário não foi construído do zero, o que explica porque o objeto está pronto com tanta antecedência. Trata-se de uma versão remodelada de instrumentos do Escritório Nacional de Reconhecimento, uma agência de inteligência norte-americana que projeta, constrói e opera satélites do governo dos Estados Unidos.

Via: Futurism

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital