Clássicos da Rolls-Royce vão ser transformados em carros elétricos

Projeto não oficial é tocado pela britânica Lunaz; empresa afirma que é possível dar autonomia de até 483 quilômetros para modelos
Redação21/08/2020 14h55, atualizada em 21/08/2020 15h20

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Os veículos elétricos já fazem parte das linhas de produção das maiores montadoras do mundo. A novidade agora está prestes a chegar aos clássicos modelos da Rolls-Royce, mesmo que, por enquanto, de forma não oficial. Isso porque não é a própria montadora que decidiu desenvolver versões elétricas para seus modelos, mas sim uma empresa inglesa especializada em converter carros clássicos para a nova forma de alimentação, a Lunaz.

Para o projeto, foram escolhidos os modelos Phantom e Silver Clouds, que serão completamente restaurados e, em seguida, ganharão um motor elétrico e um “conjunto completo de atualizações de hardware e software“. Serão 30 unidades comercializadas, com preços que variam de US$ 458 mil (R$ 2,6 milhões aproximadamente) para o Silver Cloud a US$ 654 mil (cerca de R$ 3,6 milhões) para o Phantom.

“É a hora certa para um Rolls-Royce elétrico. Estamos respondendo à necessidade de casar um belo design clássico com a usabilidade, confiabilidade e sustentabilidade de um motor elétrico“, destacou David Lorenz, fundador da Lunaz. “Mais do que nunca, estamos atendendo à demanda por expressões de ar puro dos carros mais bonitos e luxuosos da história. Temos orgulho de tornar um Rolls-Royce clássico relevante para uma nova geração”, completou.

A empresa disse que é possível instalar uma bateria de 120 kWh no Phantom e uma de 80 kWh no Silver Cloud. Com isso, os dois modelos podem ter autonomia de até 483 quilômetros com uma única carga.

Rolls-Royce-Phantom.jpgRolls-Royce Phantom transformado em veículo elétrico. Foto: Lunaz

A empresa já aceita reservas para os modelos em seu site.

Veículo elétrico produzido no Brasil

No Brasil, enquanto as grandes montadoras ainda testam modelos importados, uma startup já está pronta para começar a produzir veículos elétricos em solo tupiniquim. A ideia veio em 2018 e surgiu pensando no público jovem. O triciclo tem carga para andar até 8 horas com uma autonomia de 200 quilômetros. Ele também vem com chip de internet integrado e chave digital acionada pelo smartphone.

A marca quer encontrar clientes entre as empresas de compartilhamento e que possam prestar serviços de entregas em pequenas cidades onde, por exemplo, a Uber e Cabify não chegam. A startup está avaliada em 10 milhões de reais e o veículo vai custar em torno de 80 mil reais. Já existe uma fila de espera para adquirir o triciclo elétrico: mais de 100 pessoas pagaram 300 reais para ter preferência na lista de pré-venda. O veículo começa a ser entregue no final do ano e a sua produção é feita em Manaus.

Via: Electrek

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital