Ransomware que ‘parou’ o mundo volta a atacar

Redação22/06/2017 14h38, atualizada em 22/06/2017 14h54

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Lembra do WannaCry? O ransomware que causou dores de cabeça no mundo todo ainda está ativo. Como relata o CNET, câmeras que funcionam como radares de Victoria, na Austrália, foram sequestradas pelo arquivo malicioso.

Em um comunicado, a polícia australiana garantiu que o vírus não comprometeu nenhum sistema de câmeras, mas afirmou que vai analisar o caso com atenção. “Examinaremos todos os incidentes detectados pelas câmeras durante esse tempo. A integridade do sistema não foi afetada”, declara a corporação.

Nesta semana, o ransomware também afetou uma fábrica da Honda em Sayama, no Japão, obrigando a fabricante de automóveis a interromper suas operações. A empresa anunciou que a suspensão aconteceu na segunda-feira, quando o arquivo nocivo chegou aos sistemas da fábrica.

No sábado, a montadora descobriu que tinha sido infectada na América do Norte, Europa, China, Japão e outras regiões. A infecção aconteceu mesmo após a empresa garantir que seus sistemas estavam atualizados com os pacotes de segurança que a Microsoft liberou depois da disseminação do WannaCry – e que supostamente imunizavam o Windows contra o ataque.

A fábrica em questão tinha capacidade para produzir cerca de mil carros por dia. No entanto, desde que foi infectada, ela já retomou suas operações. As demais fábricas da Honda no resto do Japão não tiveram suas rotinas afetadas.

Entenda o caso

No dia 12 de maio, o WannaCry provocou alvoroço no mundo inteiro, infectando, em menos de 24 horas, mais de 200 mil computadores em 150 países. Os alvos iam de hospitais a agências governamentais; o ransomware “sequestrava” dispositivos, criptografando seus arquivos e pedindo como resgate uma recompensa em bitcoins.

A pirataria foi um dos fatores que ajudaram o ataque a se disseminar. Eventualmente, porém, um especialista em cibersegurança chamado Marcus Hutchins descobriu por acidente uma maneira de reduzir sua intensidade. Hutchins, que é do Reino Unido, encontrou o “botão desligar” do malware; ao registrar um domínio ligado ao vírus e colocá-lo no ar, o rapaz interrompeu seu funcionamento.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital