Segundo especialistas, tecnologia 6G ficará pronta em 2027

No entanto, futuras redes móveis só devem começar a ser comercializadas por operadoras a partir de 2030
Flávio Pinto23/10/2020 14h47, atualizada em 23/10/2020 16h18

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Na última terça-feira (20), especialistas, entusiastas e trabalhadores da indústria de tecnologias de redes móveis se reuniram virtualmente para debater as aplicações e especificidades das redes 6G, no evento 6G Symposium. Nele, o vice-presidente de engenharia da Qualcomm, John Smee, disse que a 3GPP, organização de engenheiros para a padronização de redes móveis, acredita que as redes móveis 6G ficarão prontas em 2027.

Segundo ele, a primeira especificação técnica referente à sucessora do 5G deve ser publicada no mesmo ano. Durante o painel do evento, os especialistas também apresentaram um cronograma de implantação. No entanto, apenas em 2030 a tecnologia será comercializada entre operadoras e distribuidoras de internet.

Enquanto isso, o Brasil ainda segue com alguns problemas referentes ao leilão de espectro para as redes 5G atualmente.

shutterstock_134899241957c786e77fe587d0.jpgAtualmente, a meta do 6G é a de possibilitar acessos com velocidades de 1 terabit por segundo. Créditos: Shutterstock

Essas metas ainda podem ou não passar por alterações, mas, de acordo com Mazin Gilbert, vice-presidente de automação de análise de redes da AT&T, existem objetivos que já estão prontos para serem atingidos. Para ele, a rede móvel 6G deve entregar conectividade com velocidade até 100 vezes maior que a média registrada pela tecnologia 5G.

Recursos para implantação

A rede 6G será implementada em cima das redes 5G, trabalhando com mais frequências e se conectando a dispositivos e smartphones com Inteligência Artificial para que sejam capazes de entregar mais qualidade de conexão. Já a sua topologia será uma forma de evolução do 5G que, inevitavelmente, desagregará os softwares de gestão dos serviços e o hardware da rede outrora.

De acordo com o pesquisador Walid Saad, o 6G vai ajudar a consolidar a migração de um modelo de Big Data para as tecnologias móveis que, atualmente, trabalham sob a operação de Small Data. A necessidade de antenas para suportar a tecnologia também será tão importante que, nos próximos anos, aparelhos e paredes serão produzidos com materiais que consigam irradiar facilmente o espectro necessário para permitir a conectividade.
Via: TeleSíntese

Analista de SEO

Flávio Pinto é analista de seo no Olhar Digital