A partir de agora, os usuários do TikTok têm acesso a músicas de milhares de artistas da Sony Music Entertainment. De acordo com a Bloomberg, isso é resultado de um novo acordo assinado entre a gravadora e a rede social de vídeos curtos.

O contrato fechado pelas partes garante que os usuários do TikTok criar conteúdo usando as músicas da Sony Records, Columbia Records e Radio American Records sem se preocupar com problemas de direitos autorais.

Além disso, o acordo também exige que o TikTok coopere com a gravadora em projetos de divulgação de seus artistas e identificação de possíveis talentos.

Fontes ligadas ao setor disseram que, com o contrato, as taxas de propriedade intelectual que devem ser pagas pelo aplicativo à Sony aumentaram significativamente. No entanto, o acordo parece ser bom para ambos, já que o documento de cooperação foi assinado.

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Músicas da gravadora poderão continuar sendo usadas pelos utilizadores do aplicativo. Foto: Nattakorn_Maneerat/Shutterstock

Essa renovação não é algo novo. As duas empresas negociam esse contrato há algum tempo. No entanto, durante os primeiros meses de conversa, o TikTok teve de lidar com a ameaça de proibição por parte do governo dos Estados Unidos. Isso fez com que o acordo fosse adiado. Agora, apesar disso, ambos decidiram fechar a parceria.

Ao que parece, as gravadoras estão relutantes em tirar suas músicas da plataforma. Isso porque o TikTok se tornou um dos modos de promoção mais importantes em todo o mundo. Muitas músicas tornaram-se bastante populares graças aos vídeos gravados por usuários influentes da rede social.

Decisão a favor do TikTok

O TikTok não será mais banido dos Estados Unidos em 12 de novembro. A juíza do Tribunal Distrital da Pensilvânia, Wendy Beetlestone, bloqueou a decisão do Departamento de Comércio dos EUA que tiraria o aplicativo das lojas virtuais da Google e Apple ainda neste mês. A decisão foi proferida na última sexta-feira (30).

De acordo com a ação, a juíza impediu que o Departamento proibisse a hospedagem de dados no país para o TikTok, serviços de entrega de conteúdo e outras transações técnicas. Em sua fundamentação, a magistrada disse que a ordem do governo americano “teria o efeito de fechar, nos Estados Unidos, uma plataforma para atividades expressivas usada por aproximadamente 700 milhões de pessoas no mundo todo. Mais de 100 milhões desses usuários do TikTok estão nos Estados Unidos e pelo menos 50 milhões desses usuários dos EUA usam o aplicativo diariamente”, escreveu.

O pedido analisado pela juíza foi uma ação movida por três criadores de conteúdo do app de vídeos rápidos.

TikTok seria banido dos EUA em 12 de novembro, mas nova decisão foi revertida por juíza. Créditos: Ascannio/Shutterstock

O Departamento de Comércio dos Estados Unidos reconheceu que as restrições “reduziriam significativamente a funcionalidade e usabilidade do aplicativo nos Estados Unidos” e “podem, em última instância, tornar o aplicativo menos eficaz”.

Já o TikTok, relatou, por meio de comunicado, que ficou “profundamente comovido com a manifestação de apoio” de seus usuários “que trabalharam para proteger seus direitos de expressão”.

Via: GizChina