A Microsoft anunciou que encerrará o suporte ao Flash Player em seus navegadores a partir de janeiro de 2021. A decisão atende ao cronograma determinado em 2017 pela Adobe, que vai parar de atualizar e distribuir o plugin no dia 31 de dezembro deste ano.

A remoção passa a valer oficialmente com o lançamento do Microsoft Edge v88, previsto para chegar ao Windows junto com o Chrome v88, que também abandonará o suporte ao Flash Player. Depois disso, o plugin será desabilitado por padrão tanto nos navegadores Edge (incluindo a versão Legacy) quanto no Internet Explorer 11.

A Microsoft afirma que todas as versões do Flash anteriores à atualização KB4561600, lançada em junho, serão bloqueadas. Em publicação feita em seu blog oficial, a companhia recomenda que os usuários optem por alternativas mais seguras para reprodução de vídeos e animações, como o HTML5

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Adobe Flash Player foi importante no início da internet comercial, mas tornou-se obsoleto com o passar dos anos. Imagem: Jarretera/Shutterstock

Empresas ainda poderão utilizar o Flash Player

A Microsoft afirma que a remoção do Flash é definitiva e não pode ser revertida. Entretanto, empresas que utilizam a ferramenta de modo indispensável em seus sistemas ainda terão opções. 

Exclusivamente para esses clientes, o Flash poderá ser carregado tanto no Internet Explorer 11 quanto no modo IE do Edge, mas será tratado “como qualquer outro plugin de terceiros, e não receberá o suporte oficial da Microsoft”, conforme explica a companhia.

Ao possibilitar maior interatividade em páginas da web, o Flash desempenhou um importante papel nos primórdios da internet comercial. Nos últimos anos, porém, a ferramenta passou a apresentar uma série de vulnerabilidades graves de segurança, que fizeram com que a Adobe optasse por encerrá-la.

Além disso, o plugin foi aos poucos perdendo a sua utilidade, já que a web evoluiu para não precisar mais dele, graças ao surgimento de tecnologias melhores e mais seguras, como o HTML5 e o WebAssembly. O Flash, então, tornou-se obsoleto, e sua presença nos navegadores passou a ser apenas um canal para ciberataques.

Via: Microsoft