5G deve atingir 2,6 bilhões de assinaturas até 2025

Continente com maior aceitação até o período determinado deve ser a América do Norte, com 74% de assinaturas; Em contrapartida, América Latina deverá ter apenas 11%
Redação26/11/2019 17h16, atualizada em 26/11/2019 18h25

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Mesmo que em alguns países o 5G já seja uma realidade, em grande parte do mundo (incluindo o Brasil) a tecnologia ainda não está disponível. No entanto, segundo dados da edição de novembro do relatório Ericsson Mobility Report, a tecnologia vai contar com 2,6 bilhões de usuários até o fim de 2025.

Ericsson também fez outras previsões com base nas informações coletadas. Atualmente, o tráfego médio mensal de dados é de 7,2 GB, mas com a adoção do 5G, o número deve aumentar para 24 GB até os próximos seis anos. Segundo a empresa sueca, a tecnologia deve atingir 65% da população mundial, e ser responsável por 45% do total de tráfego global de dados móveis.

“Ao olhar para o desenvolvimento da indústria nos últimos anos, é realmente surpreendente ver o progresso alcançado. É encorajador ver que o 5G agora tem amplo suporte de quase todos os fabricantes de dispositivos e um ecossistema muito forte. Juntamente com a SK Telecom, examinamos mais de perto a implantação de estratégias usadas para capturar os benefícios iniciais da tecnologia”, afirmou Fredrik Jejdling, vice-presidente da Ericsson.

Segundo as estimativas da gigante sueca, a América do Norte será o país com maior aceitação da tecnologia até 2025, com 74% de assinaturas até o fim do ano. Já o Nordeste da Ásia deve obter 56% de admissão, enquanto a Europa Ocidental fica logo atrás com 55%. O relatório aponta que a América Latina terá apenas 11% de assinaturas, mesmo número da Índia no período, e somente à frente da África e do Oriente Médio, com 7%.

Até o fim deste ano, a expectativa é de que 13 milhões de usuários possuam acesso à tecnologia. Os números podem se tornar realidade devido à aceitação do 5G na Coreia do Sul, onde os prestadores de serviços do país asiático lançaram o serviço em abril. Apesar de não ter sido a primeira, a China também deve ser responsável por boa parte desse total, pois o estudo prevê um grande impulso de usuários utilizando o recurso até o fim de 2019.

Fonte: Ericsson Mobility Report

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital