As agências federais estão investigando se a forte integração do Facebook com outras plataformas e produtos de seu domínio representa um comportamento anticompetitivo da empresa. Esta semana, o Facebook lançou nos Estados Unidos seu novo serviço de relacionamentos, o Facebook Dating, que se move ainda mais nessa direção e deve unir vários nomes em um lugar só.
Uma das coisas mais notáveis sobre o Facebook Dating, do ponto de vista regulatório, é provavelmente a maneira como ele tira proveito de pelo menos cinco pilares da empresa. Ele permite que o usuário encontre parceiros românticos entre pessoas que estão nos mesmos grupos do Facebook ou participando dos mesmos eventos, incentiva a coordenar planos no Messenger, e recentemente, anunciou que iria estabelecer uma integração com o Instagram.
Desde janeiro, sabe-se que o Facebook pretende unificar seus produtos de mensagens em um único lugar, e ficou claro que a empresa está correndo contra o tempo. Sua missão é dissolver todos os limites possíveis entre o WhatsApp, Instagram e o aplicativo principal. Se o Facebook for bem-sucedido, não haverá mais “o Instagram” ou “o WhatsApp”.
Com a centralização de dados, supõe que preocupações de privacidade sobre o Facebook Dating sejam mais fundamentadas do que as preocupações com a concorrência. Os aplicativos de namoro são um dos espaços mais competitivos do setor de tecnologia, com várias novas redes altamente populares surgindo a cada ano.
O Facebook Dating está disponível em 20 países e pode impulsionar seu próprio crescimento, promovendo-se em um dos aplicativos mais populares do mundo – enquanto se entrelaça ainda mais com o Instagram. Até o momento, o produto de namoro é um recurso livre, que não exige compra para desbloquear seus recursos.
Via: The Verge