Brasil zera impostos de importação para mais produtos de energia solar

Em julho, uma decisão já havia isentado alguns equipamentos do segmento das tarifas atreladas ao processo de importação
Redação31/08/2020 18h13, atualizada em 31/08/2020 19h01

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Na última quinta-feira (27), o governo federal zerou as alíquotas dos impostos de importação sobre mais de dez tipos de equipamentos de geração de energia solar. Em julho, outros produtos do setor já haviam recebido a isenção dessas tarifas.

A alíquota zero será válida até o dia 31 de dezembro de 2021 para os equipamentos, que passam a constar na lista de “ex-tarifários”, classificação que permite a redução temporária dos impostos de importação sobre produtos sem alternativas similares no mercado nacional.

A decisão do governo brasileiro surge para reduzir, a curto prazo, os custos para construção de empreendimentos solares no país, visto que a desvalorização do real tem atingido o segmento, que é abastecido principalmente por equipamentos importados da China.

Reprodução

Tracker na parte traseira de um painel solar. Imagem: Cholpan/Shutterstock

Publicada pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior, a decisão isenta de impostos produtos como inversores fotovoltaicos, conversores estáticos para sistemas solares e amortecedores utilizados em trackers – equipamentos que permitem que os painéis solares acompanhem o movimento do sol para otimizar a produção de energia.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), com os produtos que já haviam sido isentos anteriormente, a lista de equipamentos “ex-tarifários” do segmento subiu para um total de 109.

Tecnologia inovadora purifica água marinha com ajuda da energia solar

Um grupo internacional de pesquisadores, liderado pela Universidade Monash, na Austrália, desenvolveu uma tecnologia capaz de transformar água marinha em água potável em menos de 30 minutos a partir do uso de energia solar. Para isso, os cientistas criaram uma rede organometálica (MOF) chamada PSP-MIL-53.

Organização Mundial da Saúde (OMS) determina que a uma água própria para consumo deve conter um TDS menor que 600 partes por milhão. Com ajuda do PSP-MIL-53, os pesquisadores atingiram um índice inferior a 500 partes por milhão em apenas de 30 minutos e ainda conseguiram regenerar o MOF para reuso em quatro minutos a partir de energia solar.

“A luz solar é a fonte de energia mais abundante e renovável do planeta. O desenvolvimento de um novo processo de dessalinização baseado em regeneração por energia solar fornece uma solução com eficiência energética e ambientalmente sustentável”, explicou Huanting Wang, principal desenvolvedor da tecnologia.

Via: Reuters

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital