Apple Pay será responsável por 10% das transações globais até 2025

Baseado em dados divulgados pela empresa, o sistema de pagamentos da Apple deve lidar com uma em cada dez transações no futuro
Luiz Nogueira12/02/2020 13h58, atualizada em 12/02/2020 14h24

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O Apple Pay, solução de pagamentos da gigante da tecnologia, está consumindo uma parcela crescente do número de pagamentos com cartão de crédito em todo o mundo. Com o crescimento, manter a concorrência está se tornando um desafio para rivais como o PayPal.

O sistema de pagamentos responde por cerca de 5% de todas as transações globais de cartões e está pronto para lidar com uma em cada dez compras até 2025, de acordo com dados recentes de tendências coletados pela empresa de pesquisa Bernstein.

No último trimestre fiscal de 2019, a divisão de iPhones gerou US$ 12,7 bilhões em receita para a empresa, esses números incluem o Apple Pay. As ambições da companhia de Cupertino com o sistema de pagamentos têm muita ligação com a experiência em transações com cartões e uma vasta base de clientes composta por centenas de milhões de usuários de iPhone.

Reprodução

A corrida dos pagamentos digitais se torna uma imensa oportunidade à medida que mais transações são realizadas no âmbito online, por meio de aplicativos próprios e da ideia dos consumidores de usarem dinheiro físico com menos frequência.

O Apple Pay ganha dinheiro a cada transação executada no dispositivo. Os usuários podem armazenar seus cartões de crédito e débito na carteira digital e usá-los para fazer pagamentos por aproximação, usando a tecnologia Near Field Communication (NFC).

A solução da empresa não é a única disponível no mercado, mas procura oferecer algumas vantagens aos clientes para manter a fidelidade. O app é pré-instalado nos iPhones e a Apple tem um controle rígido sobre o NFC do aparelho – fazendo com que o software seja o único capaz de realizar pagamentos por aproximação no dispositivo.

Por conta desse controle, a Comissão Europeia investiga o controle da empresa sobre a tecnologia, marcando a segunda vez que autoridades examinam o impacto da carteira móvel no mercado.

Via: Quartz

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital