Yellow, Grin e Rappi encerram aluguel de patinetes em 14 cidades brasileiras

Patinetes elétricas da Yellow, Grin e Rappi só poderão circular em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba; bicicletas foram retiradas temporariamente
Vinicius Szafran22/01/2020 21h00, atualizada em 22/01/2020 21h30

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As patinetes elétricas da Grin e da Yellow deixarão de circular pelas ruas de 14 cidades brasileiras. Os veículos só poderão ser encontrados em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. As bicicletas, por sua vez, foram retiradas temporariamente de circulação para um “ajuste operacional”. O mesmo vale para os veículos da Rappi.

As patinetes da Yellow, Grin e Rappi não poderão mais ser alugadas nas seguintes cidades: Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), São Vicente (SP), Santos (SP), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Vila Velha (ES), Torres (RS), Guarapari (ES), Goiânia (GO), Campinas (SP), São José dos Campos (SP), São José (SC) e Florianópolis (SC).

A Grow, empresa que gere as marcas Grin e Yellow, vai transferir os veículos dessas cidades para São Paulo, Curitiba e Rio, cidades nas quais as patinetes elétricas continuarão operando normalmente.

Reprodução

Quem mora em uma das cidades afetadas, e tem créditos na carteira Grin, poderá usá-los para fazer pagamentos de contas ou recargas de celular. Caso prefira, é possível solicitar reembolso a partir deste formulário. As patinetes da Yellow precisam ser alugadas com o aplicativo da Rappi, que aceita apenas cartão de débito ou crédito.

Neste fim de semana, a Grin comunicou aos seus clientes de Santos que o aluguel de patinetes seria encerrado. Em dezembro, a Uber estreou seu aluguel de patinetes na mesma cidade.

Enquanto isso, as bicicletas da Yellow foram retiradas de circulação em todas as cidades. Em comunicado, a Grow alega que elas foram recolhidas para “um processo de checagem e verificação das condições de operação e segurança”. A empresa busca parcerias públicas e privadas para continuar a oferecer o serviço.

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A redução das atividades obrigou a companhia a realizar demissões. A Grow não revela quantos funcionários foram despedidos, mas afirma que está buscando a recolocação deles com ajuda de uma consultoria de RH. Em comunicado, Jonathan Lewy, CEO da Grow, disse que “todos terão resguardados os seus direitos trabalhistas”.

A americana Lime também passou por uma reestruturação recentemente e encerrou o aluguel de patinetes em São Paulo e no Rio. Além disso, saiu de mais dez cidades em outros países e demitiu cem funcionários.

Via: Tecnoblog

Vinicius Szafran
Colaboração para o Olhar Digital

Vinicius Szafran é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital