Desde que surgiu como um sucesso estrondoso, o TikTok tem se envolvido em polêmicas, principalmente nos Estados Unidos. Toda a discussão resultou em uma ordem de banimento para o aplicativo, a menos que fosse comprado por uma empresa americana. Agora, uma mudança nas leis da China podem mudar esta história mais uma vez.
Isso porque o governo chinês anunciou mudanças nas regras de exportação de tecnologias referentes às “tecnologias para uso civil”. No último domingo (30), a ByteDance anunciou que vai cumprir as novas regulamentações. Esta foi a primeira vez desde 2008 que o país modificou suas restrições e proibições de exportação.
A agência de notícias Xinhua consultou um professor chinês que afirmou que a mudança pode fazer com que a empresa tenha que pedir autorização do governo chinês para vender o TikTok a uma empresa americana. Esta, porém, não é a única polêmica que atingiu o aplicativo de vídeos recentemente. No início da semana, o presidente Kevin Mayer deixou a empresa poucos dias após ela contestar a decisão do governo americano.
Mudança das leis chinesas podem atrapalhar venda do TikTok para empresa americana. Foto: XanderSt/Shutterstock
ByteDance ordena que TikTok se prepare para ser banido
A ByteDance pediu aos engenheiros do TikTok para prepararem o aplicativo com as contingências necessárias caso precise encerrar suas operações nos Estados Unidos. As medidas devem ser tomadas mesmo enquanto a empresa negocia sua venda como uma forma de contornar os problemas que vem enfrentando com o governo norte-americano.
De acordo com a agência de notícias Reuters, a ByteDance disse aos engenheiros do TikTok, em um memorando enviado esta semana, para traçarem planos para fechar o aplicativo nos EUA. A empresa chinesa também está fazendo planos separados para que os funcionários e fornecedores do TikTok nos país sejam compensados em caso de paralisação.
O TikTok já implementou um congelamento de contratações nos EUA para a maioria das vagas abertas por conta da incerteza em relação ao seu banimento, contratando apenas 5% do pessoal planejado.
Via: Folha de S.Paulo