Supercomputador da IBM será usado para criar outros computadores

O AiMOS vai ser usado para programar novos computadores com suporte a sistemas de IA cada vez mais sofisticados
Luiz Nogueira12/12/2019 13h47, atualizada em 12/12/2019 14h13

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O Instituto Politécnico Rensselaer, de Nova York, revelou que trabalha em uma tecnologia de ponta para acelerar a pesquisa e o desenvolvimento no campo da inteligência artificial (IA).

Para isso, o instituto usa o AiMOS, um supercomputador de oito petaflops da IBM – um dispositivo capaz de executar oito quadrilhões de cálculos por segundo. É aproximadamente o mesmo que se todas as pessoas do planeta fizessem um milhão de cálculos em suas cabeças no mesmo segundo.

A IBM informou que o AiMOS é o supercomputador mais poderoso atualmente instalado em uma faculdade particular. Ele está em funcionamento desde outubro e foi anunciado que será usado para permitir avanços no desenvolvimento de hardware que suportem novos sistemas de inteligência artificial.

O supercomputador será usado para construir novos computadores com melhor desempenho para dar suporte a tecnologias de IA cada vez mais sofisticadas. Além de lidar com desafios de programação cada vez mais complexos, e que exigiriam muito de uma máquina comum. “Nosso objetivo é tornar os sistemas de IA mil vezes mais eficientes na próxima década”, disse John Kelly, vice-presidente executivo da IBM.

Em novembro passado, o supercomputador estreou no Top 500, uma lista semestral que classifica os sistemas mais poderosos do mundo. O AiMOS conseguiu a 24ª posição. A IBM declarou que seu projeto é uma mistura de sistemas de dois dos dispositivos mais poderosos do mundo, Summit e Sierra, que também são construídos por ela e usados pelo Departamento de Energia dos EUA.

O Centro de Hardware da IBM foi responsável pela construção e entrega do supercomputador ao Instituto Rensselaer. O objetivo da divisão de hardware concentra-se em encontrar novos dispositivos e arquiteturas para melhorar a eficiência do processamento de algoritmos, e em criar máquinas que possam lidar com redes neurais profundas de maneira econômica.

Embora não tenha sido divulgado, a implantação do supercomputador foi parte de um investimento de US$ 30 bilhões vindos da principal agência de desenvolvimento econômico de Nova York, a Empire State Development Corporation.

Via: ZDNet

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital