IBM acaba de anunciar o seu 14º computador quântico, nenhum tão poderoso visto até então. No coração do sistema, temos 53-qubits para processamento de dados, um grande upgrade em relação ao IBM Q e seus já impressionantes 20-qubits. O sistema, disponível on-line a partir de outubro para clientes, promete avanços na união entre a computação e o universo da física quântica.

Essas máquinas dependem de qubits para armazenar e processar dados. Diferentemente dos bits comuns de computador, que podem armazenar zero ou um, os qubits guardam a combinação dos dois por meio de um método chamado superposição. Outro fator é o emaranhamento, que vincula os estados de dois qubits, mesmo que estejam separados.

“O novo sistema quântico é importante porque oferece uma malha maior e tem capacidade para executar experimentos de emaranhamento e conectividade ainda mais complexos”, explica Dario Gil, diretor da IBM Research.

A computação quântica continua sendo um campo altamente experimental, limitado pela dificuldade da física ultra-compacta e pela necessidade de manter as máquinas refrigeradas a um passo do zero absoluto, para evitar que perturbações externas estraguem os cálculos.

No entanto, se engenheiros e cientistas puderem continuar com os avanços, os computadores quânticos podem ajudar a resolver problemas de computação que são impossíveis de solucionar nos computadores clássicos atuais. Isso inclui coisas como simular as complexidades das moléculas do mundo real usadas em medicamentos e ciência dos materiais, otimizar o desempenho do investimento financeiro e entregar produtos com o mínimo de tempo e combustível.

Fonte: CNet