Liderado pela Coreia do Sul, um grupo de onze países asiáticos pretende construir cidades inteligentes e explorar oportunidades de negócios relacionadas a elas. A informação foi divulgada na última segunda-feira (25) pelo Ministério dos Transportes de Seul.

A ideia é ajudar a resolver uma variedade de problemas de urbanização, como concentração da população e danos causados pelas inundações. A taxa de urbanização dos países saltou de 18% (40 milhões de pessoas) na década de 1960, para 48% (310 milhões) em 2017, levando a um aumento na demanda por infraestrutura inteligente nas cidades. Os dados são da Associação das Nações do Sudeste Asiático.

Em função desses números, os países se reuniram em Singapura, no final de 2018, para lançar uma rede de cidades com o objetivo de transformar 26 delas em cidades inteligentes.

O governo disse que vai criar um fundo no valor de US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões) para investir em projetos de plantas, infraestrutura e desenvolvimento de cidades inteligentes, com um plano para alocar recursos em projetos de cidades inteligentes no exterior.

A Coreia do Sul planeja injetar US$ 4,57 bilhões (cerca de R$ 20 bilhões) na construção da primeira cidade inteligente do país até 2024. O governo quer que 56 famílias se mudem para o complexo residencial no final de 2021, enquanto aceleram a construção da infraestrutura necessária para aplicar as tecnologias de ponta.

Para que determinado lugar se caracterize como “cidade inteligente”, é preciso que as pessoas convivam e recebam, todos os dias, os benefícios da tecnologia. Tudo isso proporcionado por dados digitalizados, internet das coisas, inteligência artificial e robôs.

 

Via: Agência do Rádio