O Nubank continua crescendo em um ritmo impressionante. A fintech confirmou nesta sexta-feira, 26, que recebeu um novo investimento no valor de US$ 400 milhões, que coloca o valor total da companhia na casa dos US$ 10,4 bilhões, sendo a primeira empresa brasileira a superar a marca dos 10 bilhões por meio de rodadas fechadas de investimentos.

O novo aporte foi coordenado fundo TCV, dos Estados Unidos, que já possui participação em empresas gigantescas do Vale do Silício, como Facebook, Netflix e Airbnb. É a primeira vez que o grupo investe em uma empresa latino-americana, e a ação foi providencial, fazendo com que o Nubank se tornasse a startup mais valiosa da América Latina.

O Nubank está em fase de franca expansão, e o capital ajudará a empresa a manter seu ritmo de ampliação da base de clientes e penetração em outros países. A empresa já possui escritórios no México, onde a oferta de serviços deve começar ainda neste ano, e na Argentina, onde a previsão de lançamento é para 2020.

Além da expansão internacional, o Nubank tem ampliado consideravelmente sua gama de serviços nos últimos anos. A empresa nasceu com seu cartão de crédito sem tarifas, mas aos poucos foi diversificando suas opções: logo surgiu o programa de pontos do cartão, a NuConta, investimentos e empréstimo pessoal. Também é aguardado que dentro de pouco tempo a companhia confirme o lançamento de uma conta digital para empresas.

O Nubank é parte de uma lista bastante restrita de startups brasileiras a receberem o título simbólico de “unicórnio”, como são conhecidas no jargão do Vale do Silício as startups com valor de mercado superior a US$ 1 bilhão. Ao revelar o negócio, o Wall Street Journal chegou a inovar na linguagem, chamando o Nubank de “decacórnio”, que seriam os unicórnios de mais de US$ 10 bilhões.