O banco digital N26 atingiu a marca de cinco milhões de clientes. Somente no ano passado, a fintech conseguiu adicionar mais de 2,5 milhões de usuários. A empresa parece ter uma taxa de crescimento acelerada, já que chegou aos 3,5 milhões em junho de 2019. Isso representa um acréscimo de mais de um milhão de clientes durante o primeiro semestre do ano, e 1,5 milhão durante o segundo.
Uma das razões para a rápida de expansão se deve ao processo de conquista de novos mercados. Fundado na Alemanha, o banco já está disponível na zona do Euro há algum tempo. Pessoas que moram na Noruega, Dinamarca, Islândia, Reino Unido, Suécia, Polônia, Suíça e Lichtenstein também podem abrir uma conta N26.
Durante o verão de 2019, deu um passo além, e se expandiu para os Estados Unidos. Isso representa uma enorme oportunidade de mercado, ainda que a fintech enfrente a concorrência das empresas locais.
Nos últimos cinco meses, a N26 conseguiu atrair 250 mil clientes nos EUA. No país, a empresa opera de maneira ligeiramente diferente do que faz na Europa. O banco firmou uma parceria com o Axos Bank, um parceiro de marca branca que administra seus fundos, enquanto o próprio banco cuida de todas as interações entre os clientes e seu dinheiro.
A regulamentação bancária é um pouco complicada nos EUA, o que dificulta o lançamento de um banco novo e digital em todos os 50 estados do país sem um parceiro bancário.
Atualmente, 1.500 pessoas trabalham para a N26 em cinco escritórios pelo mundo: Berlim, Barcelona, Viena, Nova York e São Paulo. A expansão no Brasil parece ser o próximo passo, visto que ela já tem planos de estabelecer um escritório na capital paulista. A chegada da empresa está prevista ainda para este ano.
A maior dificuldade da N26 no Brasil será a concorrência com outros bancos virtuais já bem estabelecidos no país, como a Nubank, que recentemente anunciou ter atingido a marca de 20 milhões de clientes. E a entrada de mais uma fintech em território brasileiro deve acirrar ainda mais a concorrência no setor, que conta também com Banco Inter, Neon e C6 Bank.
Via: TechCrunch