LinkedIn permite que usuário adicione áudio com a pronúncia de seu nome

Novidade tem como objetivo evitar situações constrangedoras
Luiz Nogueira08/07/2020 20h26

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O LinkedIn adicionou um novo recurso bastante interessante às contas dos usuários: a opção de gravar áudios de dez segundos para que, quem visitar perfis com nomes difíceis, saiba como pronunciá-los.

As gravações só podem ser adicionadas por meio dos aplicativos móveis da rede social, disponíveis para Android e iOS. No entanto, a reprodução dos trechos pode ser feita também pelo computador.

Para adicionar a pronúncia, basta clicar sobre a foto de perfil, localizada no canto superior esquerdo do app e selecionar “Visualizar Perfil”. Em seguida, aperte sobre o pequeno lápis de edição logo ao lado da foto. Por fim, clique sobre a opção “Adicionar Pronúncia de Nome”, localizado logo acima do cargo cadastrado.

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Adicionar a pronúncia é bastante simples. Foto: Olhar Digital 

O recurso é simples, mas extremamente bem-vindo em um site como o LinkedIn. A função foi projetada para minimizar erros constrangedores ao conversar com contatos pela primeira vez.

“Todos, inclusive eu, cometemos erros ao pronunciar o nome de outras pessoas. Passei por isso pessoalmente com meu nome do meio nigeriano – há 99% de chance de alguém não pronunciar corretamente na primeira tentativa”, disse Joseph Akoni, gerente de produtos do LinkedIn.

O recurso foi testado há algum tempo, mas agora chega para todos os usuários da plataforma. Resta saber se as pessoas não abusarão da funcionalidade e transformarão a possibilidade de adicionar a pronúncia de um nome em um currículo de dez segundos.

Polêmica de segurança

Recentemente, o LinkedIn foi acusado de “espionar” ao texto que o usuário copia. A prática foi indicada pelo novo recurso de privacidade do iOS 14, que “dedura” aplicativos que fazem isso.

Como a empresa informou ao site ZDNet, o comportamento é o resultado de um bug, e que será corrigido em breve. O vice-presidente de engenharia do LinkedIn, Erran Berger, defendeu a empresa nas redes sociais, afirmando que a prática tinha como objetivo fazer uma “checagem de igualdade” entre o que o usuário digita e o que está salvo na sua área de transferência, apesar de não revelar qual é a utilidade disso. O que ele afirma é que esses dados não são armazenados ou transmitidos de maneira alguma.

Via: The Verge

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital