Linha Surface cresce em vendas e se torna a nova menina dos olhos da Microsoft

O recente relatório financeiro da empresa, indica que Windows foi o único produto que teve queda em receita. Fica uma pergunta: a empresa deveria investir mais em hardware?
Rene Ribeiro02/02/2019 19h57, atualizada em 04/02/2019 10h30

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Se há algo que a Microsoft está fazendo bem ultimamente é na hora de lançar dispositivos como desktops, notebooks e tablets, como é o caso da linha Surface.  Tanto no design quanto em termos de desempenho, os hardwares da marca não têm nada a dever para grandes fabricantes do setor. Na verdade, ekes chegam a ficar em pé de igualdade, inclusive com os produtos de uma marca de referência como a Apple.

O Surface Studio e sua segunda versão, dão um show perto do iMac, enquanto a linha Surface de tablets, conversíveis e laptops pode encarar um iPad e o MacBook sem medo. Estão fazendo sucesso com o público e que se traduz em vendas crescentes. Tanto é assim que a Microsoft destaca esse fato no último relatório trimestral publicado pela empresa.

Segundo o balanço  – referente ao último tri de 2018 – a Microsoft começou 2019, registrando receita de US$ 32,5 bilhões e lucro líquido de US$ 8,4 bilhões, mesmo com a receita das vendas de licenças de Windows terem caído. A receita de Windows OEM (revendedores) caiu 5% e para os para consumidores finais diminuiu em 11%, todos se comparados ao mesmo período de 2017.

No entanto, a receita da divisão de dispositivos Surface foi em um caminho totalmente inverso: ela cresceu 39% em relação ao mesmo trimestre de 2017, totalizando US$ 1,86 bilhão.

Microsoft nas nuvens

Os serviços de cloud são outra aposta da empresa de Redmond. As receitas derivadas de produtos e serviços baseados em nuvem, cresceram 28%. Destaque para as soluções Azure, cujo faturamento aumentou 76% neste trimestre, totalizando US$ 29,1 milhões de lucro.

E os produtos e serviços comerciais na nuvem do Office aumentaram 11%, um crescimento baseado nos 33,3 milhões de assinantes que o Office 365 possui. Também cresce o LinkedIn que, com um aumento de de receita de 29%, busca rentabilizar os US$ 26 bilhões que a Microsoft pagou para assumir a plataforma.

Microsoft aposta em videogames também

A receita com jogos subiu 8% neste trimestre, embora o faturamento com o console Xbox tenha diminuído 19%, mesmo com o lançamento do Xbox One X no mesmo trimestre do ano passado. Os usuários ativos do Xbox Live também atingiram 64 milhões durante os feriados de fim de 2018, um aumento de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Ainda estamos esperando para saber mais sobre o serviço de streaming de jogos xCloudquando a empresa deve começar a realizar os testes públicos este ano. Esse projeto faz parte do plano da Microsoft de criar seu próprio Netflix para jogos, mas enfrentará concorrência do Google, Nvidia, Sony e até mesmo da Amazon no futuro.

Fontes:

The Verge
Xataka

Colaboração para o Olhar Digital

Rene Ribeiro é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital