A empresa paulista Promaflex Industrial, sediada no município de Taboão da Serra, em São Paulo, desenvolveu um adesivo plástico que adere a qualquer superfície, eliminando o novo coronavírus (Sars-CoV-2) com 99,84% de eficácia.

O material, que é um composto de micropartículas de sílica e plástico, foi desenvolvido pela empresa por meio do apoio do Programa Fapesp Pipe, esta última, uma sigla para Pesquisa Inovativa de Pequenas Empresas, e passou por testes no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP).

“A norma técnica de medição da atividade antiviral em plásticos e outras superfícies não porosas, a ISO 21702, estabelece que o material tem que demonstrar essa ação em até quatro horas. O filme plástico com o aditivo mostrou ser capaz de atingir essa meta em um prazo muito menor e a ação virucida aumentou com o tempo”, explica Lucio Freitas Junior, pesquisador do ICB-USP.

Segundo informou a empresa, a recomendação é que o plástico seja trocado a cada três meses para evitar o desgaste do material. Entretanto, ainda não há informações quanto à disponibilidade e distribuição do novo composto.

Vacina da Pfizer 

Paralelo ao novo adesivo, a empresa farmacêutica Pfizer anunciou recentemente que a vacina de sua fabricação trouxe efeitos colaterais “leves a moderados” em alguns voluntários. Os planos da empresa incluem levar os testes da medicação para 44 mil pessoas no mundo todo. Destes, 29 mil já foram vacinados e 12 mil já receberam uma segunda dose – parte disso, pacientes brasileiros em São Paulo e Salvador.

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Imagem: Sam Wordley/Shutterstock

O imunizante “BNT162b”, como é chamada a vacina, vem apresentando uma resposta “robusta”, afirma a empresa, com o nível de anticorpos contra o Sars-Cov-2 no organismo dos voluntários 1,9 a 4,6 vezes maior do que em pacientes se recuperando da Covid-19. No entanto, ainda não há previsão sobre a sua disponibilidade para o público.

Fonte: SBT