Diário de Mark Zuckerberg revela ideias iniciais para o Facebook

Jornalista do Wired teve acesso ao diário do CEO da rede social com anotações sobre os primeiros passos e ideias
Equipe de Criação Olhar Digital13/02/2020 14h11

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Anotações de um diário de Mark Zuckerberg revelaram uma série de ideias antigas do fundador do Facebook a respeito da construção da rede social.

O material foi consultado pelo editor da revista Wired, Steven Levy, que escreve um livro sobre a história da empresa. Em artigo publicado nesta quarta-feira (11), o jornalista explica como o diário de Zuckerberg desempenhou papel fundamental nos rumos da companhia.

Levy obteve 17 páginas do diário. As anotações são datadas de antes de maio de 2006 e o livro teria sido batizado pelo próprio Zuckerberg como “Book of Change”, ou Livro da Mudança. Segundo o jornalista, o restante do caderno teria sido destruído por Zuckerberg por motivos pessoais.

“[Zuckerberg] anotou ideias de produtos, diagramou códigos e discorreu sobre sua filosofia. Páginas após páginas foram preenchidas com textos, listas de tarefas e fluxogramas”, diz o editor da Wired no artigo.

Reprodução

Os documentos abordam, por exemplo, anotações sobre a discussão de abrir o Facebook para o público geral quando a plataforma ainda era exclusiva às redes de faculdades e colégios. O empresário também escreveu suas primeiras ideias e pensamentos sobre o feed de notícias.

No entanto, uma outra proposta um tanto peculiar chamou atenção: os dark profiles.

Esses perfis seriam destinados a pessoas que ainda não tinham se inscrito no Facebook. A ideia era permitir que usuários criassem páginas para seus amigos utilizando apenas um nome e endereço de email. Depois de publicado, qualquer usuário poderia adicionar informações aos perfis.

O artigo publicado por Levy ainda discorre sobre a lenda que Zuckerberg teria recusado uma oferta de US$ 1 bilhão para vender o Facebook ao Yahoo. Aparentemente, o fundador da rede social chegou a acertar um acordo verbal, mas uma mudança nas postura do Yahoo teria levado ao encerramento das conversas.

“Ele chegou a acertar um acordo verbal, mas então o CEO do Yahoo, Terry Semel, pediu para renegociar os termos porque a companhia apresentou resultados negativos. Zuckerberg aproveitou a oportunidade para encerrar as negociações.”, escreveu Levy.

Fonte: The Verge