Coração robótico pode ser esperança para transplantes

Órgão é feito de músculos e sensores artificiais, e revestido com tecido humano cultivado em laboratório
Redação23/01/2020 16h27, atualizada em 23/01/2020 16h50

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Cientistas holandeses estão trabalhando em um novo coração artificial e afirmam que a invenção poderia acabar com as filas de espera para transplantes. O equipamento robótico é feito com músculos e sensores artificiais macios, e depois revestido em tecido humano cultivado em laboratório. Os pesquisadores afirmam que pretendem testá-lo em animais em três anos. Os planos para testar em humanos é para 2028.

A pesquisadora principal, Jolanda Kluin, do Centro Médico da Universidade de Amsterdã, afirmou que os cientistas estão “longe de construir um coração vivo a partir de células de um paciente, isso se conseguirem”. Kluin acredita no potencial de mesclar a biologia com o poder da robótica, como solução para a insuficiência cardíaca.

A cientista destacou que os músculos artificiais imitam precisamente o coração humano e, como é revestido pelas células do próprio paciente, impede uma infecção e uma rejeição do corpo. Além disso, a transferência de energia é feita sem fio, para que o paciente tenha uma liberdade real.

Reprodução

O HybridHeart, como foi chamado, é um dos quatro projetos que foram selecionados pelo financiamento da British Heart Foundation para receber 30 milhões de euros, cerca de R$ 138,3 milhões. Os outros projetos incluem uma “cura genética” para doenças hereditárias e um mapa que ajuda a detectar e desenvolver imunoterapias contra ataques cardíacos e derrames.

Via: Lad Bible

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital