A PUBG Corp, parte da empresa sul-coreana por trás do jogo mobile ‘PlayerUnknown’s Battlegrounds‘ (PUBG), anunciou em uma publicação em um blog que não permitirá mais que a chinesa Tencent Games republique seu popular game na Índia.
O anúncio veio uma semana depois que o país proibiu 118 aplicativos, o que estremeceu ainda mais as relações com o gigante asiático, já que os apps eram de origem chinesa (incluindo ‘PUBG’). “No futuro, a PUBG Corporation assumirá todas as responsabilidades de publicação dentro do país”, escreveu a empresa, acrescentando que está procurando maneiras para fornecer experiências de jogos para usuários indianos.
Não ficou claro, entretanto, se essa atitude da PUBG Corp levará as autoridades indianas a revogar sua proibição.
Jogo foi banido da Índia, um de seus maiores mercados. Imagem: Divulgação/PUBG Corp
A Tencent Games, que administrava o jogo no país, confirmou que a PUBG Corp assumirá as responsabilidades de publicação do game para celular na Índia. “Nossa cooperação existente com a PUBG Corporation em mercados globais além da Índia não será afetada”, explicou a Tencent em comunicado.
A proibição do PUBG no país asiático, o maior mercado para jogos por número de usuários, deixou os jogadores chocados e irritados, entretanto abriu novas oportunidades. Por exemplo, uma empresa local e um ator de Hollywood que planejam se juntar para lançar um novo jogo tático para celular feito completamente na Índia até o fim de outubro.
Governo indiano bane PUBG e outros 100 apps
Não é só nos Estados Unidos que os aplicativos desenvolvidos por empresas chinesas estão enfrentando dificuldades. A Índia baniu 118 apps “made in China”, incluindo o jogo “PlayersUnknown’s BattleGround” (e sua versão lite), numa lista que vem crescendo desde junho e já conta com centenas de programas.
Em nota, o Ministério de Eletrônica e Tecnologia da Informação da Índia afirmou que está banindo esses aplicativos para manter a soberania do país. “No interesse da soberania e integridade da Índia, defesa da Índia, segurança do Estado e usando os poderes soberanos, o governo da Índia decidiu bloquear o uso de certos aplicativos, usados em dispositivos móveis e não móveis habilitados para internet”.
Via: Reuters