Plataforma para identificar aglomerações já é usada por 12 estados

Há também 14 prefeituras com acesso ao sistema criado pelas operadoras de telefonia Claro, Oi, Vivo e TIM
Luiz Nogueira13/05/2020 12h26, atualizada em 13/05/2020 12h50

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De acordo com o SindiTelebrasil, até segunda-feira (11), 12 estados e 14 prefeituras aderiram à plataforma criada pelas operadoras de telefonia Claro, Oi, Vivo e TIM para auxiliar na indicação de locais que não respeitam as medidas de isolamento propostas para o combate da pandemia do novo coronavírus.

A ferramenta, que fornece os dados a partir de mapas de calor, é resultado de uma parceria entre as operadoras e a ABR Telecom, e funciona sob coordenação do SindiTelebrasil. O acesso é gratuito e fornece estatísticas sobre a concentração de pessoas nos locais.

Atualmente, a plataforma é acessada pelos estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Reprodução

As prefeituras que usam o sistema são: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), Campos dos Goytacazes (RJ), Florianópolis (SC), Juiz de Fora (MG), Macapá (AP), Maceió (AL), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de janeiro (RJ), Salvador (BA), Santo André (SP) e Teresina (PI).

Os dados são compilados de forma conjunta e anônima, sem identificar as pessoas individualmente. O que o sistema faz é mostrar a quantidade de celulares conectados por antena de cobertura. As informações mostradas sempre se referem ao dia anterior ao da consulta. Além disso, há garantias de que o serviço não pode ser manipulado e nem ter sua condição de anonimato revertida.

Acesso às informações

A plataforma pode ser acessada por administrações públicas após assinatura de dois documentos: Acordo de Cooperação Técnica (ATC) e Termo de Responsabilidade e Confiabilidade (TRC). Além disso, é necessário que os estados, capitais e cidades tenham mais de 500 mil habitantes, isso funciona como um pré-requisito para consultar as informações.

Apenas representantes das administrações terão acesso às chaves para entrar no sistema. Cada ente federativo pode ter, no máximo, cinco pessoas com acesso à plataforma. Cada um deles deve ser previamente cadastrado com nome, e-mail oficial, telefone, cargo e órgão que faz parte.

Segundo o SindiTelebrasil, os dados compilados pelo sistema têm como único objetivo auxiliar no combate à Covid-19 e seguem todas as legislações de segurança, incluindo a Lei Geral de Proteção de Dados.

Via: Agência Telebrasil

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital