Guia anônima do Google Chrome não é tão anônima quanto se imagina

Modo não protege a privacidade do usuário como muitos pensam
Redação04/12/2019 15h53

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A privacidade na internet é um tema que ganha muita relevância com o avançar da tecnologia. Uma forma muito utilizada para esconder a sensação de que os sites estão de olho em tudo que o internauta faz, é a guia de navegação anônima do Google Chrome. Porém, muitos usuários não conhecem a verdadeira função da ferramenta, e acreditam que estão protegidos de qualquer ameaça.

Veja abaixo o que a ferramenta da guia anônima do Chrome ajuda a proteger:

– Histórico de navegação: o Google Chrome controla as páginas da web que o usuário visita para facilitar o retorno futuramente. A guia anônima não registra o histórico de navegação e exclui vestígios das páginas visitadas depois que o navegador for encerrado.
– Cookies e dados: cookies são dados anexados aos sites, que são trocados entre o navegador e o servidor da web. Esses bits acompanham as preferências dos sites, configurações e outras funções dos aplicativos. Usando a guia anônima, o usuário pode navegar sem cookies rastreáveis. Além disso, ao fechar a janela, todas as informações das contas de login de qualquer site serão apagadas.
– Formulários: as áreas de texto para preencher com informações, como nome, usuário, e-mail, entre outras, ficam salvos para facilitar o preenchimento de formulários. Utilizando a navegação anônima, todos esses dados são excluídos após o fechamento das abas de navegação.

Porém, há algumas condições especiais que nem mesmo a navegação anônima ajuda a proteger os usuários. Veja abaixo.

– Sites visitados: a maneira mais fácil de rastrear o usuário é utilizando os cookies, porém não é a única. O Twitter, por exemplo, tem acesso ao IP, tipo de dispositivo, ID e versão do navegador de quem acessa o site. Já o Facebook vai além, pois a rede social rastreia a atividade em outros sites quando não está logado.
– Empregador ou escola: se o usuário estiver usando uma rede corporativa ou escolar, todo o tráfego é canalizado em um gateway, como um servidor. A pessoa que gerencia isso terá acesso a tudo que for trafegado na rede, na guia anônima ou não.
– Provedor de internet: a ISP é a empresa que fornece acesso à internet. Elas também utilizam gateway, o que significa que podem rastrear os hábitos dos usuários, independente da navegação privada ou não.
– Favoritos e downloads: mesmo navegando na guia anônima, sites que forem colocados nos favoritos ou arquivos que tenham sido baixados, permanecerão salvos mesmo após fechar o navegador.

Portanto, a melhor forma de aprimorar a privacidade ao navegar na internet é utilizando uma rede virtual privada (VPN). Os aplicativos de VPN criptografam o tráfego da internet, com isso, oculta suas atividades do gateway ou ISP. Porém, mesmo sem acesso as informações, eles saberão que o usuário está utilizando uma VPN.

Via: The Next Web

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital