Vacina de Oxford: Brasil deve receber 80 milhões de doses até fevereiro

Caso a fábrica que está sendo construída para a produção do imunizante não fique pronta a tempo, volume será importado
Por Flávio Pinto, editado por Jardel Amante 25/11/2020 13h55, atualizada em 24/10/2022 09h49

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A chegada de uma vacina contra o coronavírus está cada vez mais próxima. Segundo o que informou a revista Veja, o Brasil deverá receber 80 milhões de doses da vacina de Oxford até fevereiro de 2021. Na última segunda-feira (23), os representantes da AstraZeneca e de Oxford se reuniram com o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para pedir autorização para o uso emergencial das vacinas.

Segundo a publicação, 40 milhões de doses chegarão em janeiro e o restante em fevereiro. Caso a fábrica que está sendo construída para produzir o imunizante não fique pronta a tempo, o volume será importado.

Profissionais da saúde, pessoas do grupo de risco e professores serão os primeiros a receber o imunizante. A expectativa é que até dezembro deste ano a Anvisa já tenha aprovado as vacinas de Oxford e a Coronavac, vacina chinesa desenvolvida com o Instituto Butantan.

shutterstock_1690179535.jpgDoses da vacina começarão a circular pelo Brasil a partir de janeiro de 2021. Créditos: Shutterstock

A vacina de Oxford começou a ser testada no Brasil em junho. De acordo com uma das instituições responsáveis por aplicar o teste, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), os resultados foram bem sucedidos. Até setembro, nenhum dos 5 mil brasileiros voluntários que receberam a dose registraram reações graves.

Andamento das principais vacinas

Além das vacinas supracitadas, existem outros dois imunizantes que seguem em linha de testes avançados. O da Pfizer, que recentemente também anunciou eficácia acima de 90%, e o da Johnson & Johnson, que ainda não apresentou resultados de fase 3. Contudo, nenhuma das duas possui contrato de distribuição no Brasil.

A recém finalizada vacina russa, Sputnik V, também será produzida no país.

Ainda nesta semana, o vice-presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Marco Krieger, afirmou que acredita ser possível vacinar mais pessoas contra a Covid-19 do que se projetava no início dos experimentos. É provável que mais de 130 milhões de brasileiros consigam ter acesso ao imunizante em 2021.

As testagens mais recentes também trouxeram muito otimismo: de acordo com os melhores resultados obtidos, a vacina de Oxford tem uma eficácia estimada em 90%. Outras de suas vantagens envolvem a sua produção e armazenamento, ambos de baixo custo.

Via: Veja

Analista de SEO

Flávio Pinto é analista de seo no Olhar Digital

Jardel Amante
Editor(a) chefe

Jardel Amante é editor(a) chefe no Olhar Digital