Em meio à epidemia de coronavírus, a demanda por compras online e entregas tem crescido em todos os cantos.

Rappi, por exemplo, registrou um aumento significativo no número de pedidos em toda a América Latina. “As pessoas se sentem mais seguras fazendo um pedido via Rappi e evitando concentrações massivas”, informou a empresa. Só nos dois primeiros meses de 2020, a demanda sul-americana pelos serviços da startup cresceu 30% em relação ao mesmo período de 2019. O destaque ficou para as entregas de farmácias, restaurantes e supermercados.

O iFood e o Uber Eats, serviços ligeiramente semelhantes ao Rappi, ainda não revelaram números sobre a demanda por suas entregas desde que teve início a epidemia do novo coronavírus no Brasil.

No caso do iFood, a Movile, empresa que controla o aplicativo, afirmou que ainda é cedo para dimensionar o impacto da Covid-19 em suas operações. “O iFood possui flexibilidade para ajustar rapidamente suas operações de acordo com as necessidades do mercado, e está em constante contato com as autoridades, inclusive sobre este tema”, disse a Movile.

Enquanto isso, o Uber Eats, divisão de entregas de comida da Uber, não quis fornecer os números relativos à sua operação nas cidades brasileiras que contam com o serviço. Ainda assim, a empresa revelou que está “monitorando ativamente a situação do coronavírus”.

De qualquer forma, tanto o iFood quanto o Uber Eats estão implementando medidas para poupar os colaboradores parceiros. O iFood já conta com um fundo de R$ 1 milhão para auxiliar entregadores em quarentena e a Uber Eats prestará assistência financeira por 14 dias para motoristas diagnosticados com coronavírus ou afastados por autoridades de saúde devido a suspeitas de Covid-19.

 

Via: Uol