Novo tecido para máscaras pode matar o coronavírus por campo elétrico

Equipe de pesquisadores americanos criaram um tecido cujos elementos podem confundir as propriedades eletrocinéticas do vírus, diminuindo sua capacidade de infectar as pessoas
Redação22/05/2020 11h59, atualizada em 22/05/2020 12h30

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Desde que o novo coronavírus se espalhou, o uso de máscaras tem sido recomendado para diminuir a disseminação da Covid-19. Mas, e se essas máscaras, além de impedir que o vírus se espalhe, pudessem matá-lo também? Segundo Chandan Sen, diretor do Centro para Medicina Regenerativa e Engenharia da Escola de Medicina da Universidade de Indiana, nos EUA, é exatamente isso que sua equipe criou.

No início do ano, Sen e outros pesquisadores descobriram que o Sars-Cov-2 depende de forças eletrostáticas para infectar as pessoas. Agora, a equipe anunciou o desenvolvimento de um tecido feito de poliéster com pontos circulares de prata elementar e zinco alternados que confundem as propriedades eletrocinéticas do vírus, diminuindo sua capacidade de infectar as pessoas.

Tecnologia usada no tecido para gerar campo magnético. Foto: Chandan Sen

O tecido gera um campo elétrico fraco usando baterias de microcélulas quando exposto à umidade que bloqueia a capacidade de infecção. Atualmente, a tecnologia é usada como curativos por sua capacidade de matar vírus e bactérias e por ser inofensivo aos humanos.

Para Sen, o tecido pode revolucionar os equipamentos de proteção individual, como as máscaras. Um equipamento que mata o vírus ao contato acaba com o perigo de o coronavírus permanecer nos itens de proteção após serem descartados. “Nossa esperança é que possamos utilizar esse tecido amplamente na luta contra a Covid-19, salvando vidas”, concluiu.

Via: Indianapolis Monthly

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital