De acordo com um estudo realizado por especialistas da Universidade de Zhejiang, na China, o novo coronavírus passou por pelo menos 30 variações genéticas diferentes.

A análise foi feita com as cepas de 11 pacientes infectados pelo novo coronavírus. Esses indivíduos foram escolhidos aleatoriamente dentre os residentes de Hangzhou, capital da província chinesa de Zhejiang. Com esse material coletado, foi possível testar a eficiência com que o vírus pode infectar e matar células. 

publicidade

Os resultados mostram que autoridades médicas subestimaram a capacidade geral do vírus de sofrer mutações, ao descobrir que cepas com propriedades distintas afetaram diferentes partes do mundo. Com isso, os pesquisadores justificam a dificuldade para encontrar uma cura geral.

Reprodução

publicidade

Detecção de 30 mutações distintas

Com a análise concluída, os pesquisadores detectaram ao menos 30 mutações diferentes do vírus, das quais 19 foram descobertas anteriormente. “O Sars-CoV-2 adquiriu mutações capazes de alternar substancialmente sua patogenicidade”, declara Li Lanjuan, um dos principais responsáveis pelo estudo.

Além disso, a equipe descobriu que algumas cepas mais agressivas do vírus foram capazes de gerar 270 vezes mais carga viral do que as mais fracas. Mais do que isso, as cepas mais agressivas ainda foram capazes de matar as células humanas mais rapidamente.

publicidade

De acordo com as descobertas, a diversidade de cepas deve ser considerada durante o desenvolvimento de uma vacina e até de uma cura. “Embora urgente, [a criação de soluções] precisa considerar o impacto dessas mutações”, finaliza Li.

Via: Fox News

publicidade